Considerado o investimento mais seguro do mundo, títulos do tesouro americano são uma opção para quem quer diversificar geograficamente com segurança
O Fomc, Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve, o banco central dos EUA, subiu novamente a taxa básica de juros norte-americana nesta quarta-feira, 12. Com o aumento de 0,5 ponto percentual, o intervalo dos juros ficou entre 4,25% e 4,5% ao ano, patamar mais alto desde 2008.
Bancos centrais de várias partes do mundo estão elevando juros para tentar conter a alta da inflação. Além de servir para esfriar o consumo, juros altos também tornam investimentos de renda fixa mais atraentes, já que aumentam a rentabilidade de aplicações.
“Aqui mesmo no Brasil, os juros também estão altos. A diferença é que os títulos públicos dos Estados Unidos são considerados o investimento mais seguro do mundo porque tem como lastro o Tesouro da maior economia do planeta. Além disso, os juros brasileiros pararam de subir, enquanto nos EUA o ciclo de ajuste continua”, explica Igor Rongel, head de investimentos do C6 Bank.
Justamente por serem considerados um investimento seguro, os títulos do Tesouro americano costumam ser uma boa opção para o investidor que deseja fazer uma diversificação geográfica na carteira. E agora eles têm uma rentabilidade muito maior quando comparada àquela paga quando os juros estavam historicamente baixos.
Apesar da dose do aperto monetário ter sido suavizada na reunião de dezembro, o Fed sinalizou que os juros ficarão em patamar elevado por mais tempo, o que representa uma oportunidade para aproveitar a rentabilidade mais alta por um período maior também.
“Nos EUA, o ciclo de ajuste monetário ainda não acabou. E, mesmo quando os aumentos forem interrompidos, o juro continuará em patamar elevado por mais um tempo, garantindo uma rentabilidade maior para os investimentos em renda fixa americana”, explica Rongel.
No C6 Bank, o cliente consegue investir em títulos do Tesouro americano por meio do C6 TechInvest, o serviço de assessoria de investimentos automatizado do banco. Com ele, o cliente recebe uma recomendação de carteira com diversos ativos globais, mas pode personalizar a carteira como quiser, aumentando o percentual de um ativo ou de outro.
Dessa forma, é possível escolher qual peso quer dar aos títulos públicos americanos frente aos papéis atrelados à inflação e aos juros prefixados do Brasil, por exemplo, além de Ibovespa, S&P 500, Nasdaq 100, prata e ouro.