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Fed reduz taxa de juros dos EUA para 4,75%

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É a primeira vez desde 2020 que a autoridade monetária reduz as taxas.

Nesta quarta-feira (18), o Federal Reserve (Fed) anunciou um corte de 0,50 ponto percentual nas taxas de juros do país, que fica agora na faixa de 4,75% e 5,00%.

De acordo com informações, essa é a primeira vez desde 2020 que a autoridade monetária reduz as taxas.

Em comunicado, o Fed disse que os dirigentes ganharam maior confiança de que a inflação está se movendo para a meta de 2%, e que os riscos para atingir os objetivos de números de emprego e inflação estão “aproximadamente equilibrado”.

“A perspectiva econômica é incerta, e o Comitê está atento aos riscos para ambos os lados de seu mandato duplo”, pontuou a autoridade monetária.

O Fed ainda pontuou que avaliará cuidadosamente os dados recebidos, a perspectiva em evolução e o equilíbrio de riscos, para definir os próximos passos dos juros.

Embora a expectativa de corte já estivesse no radar, o tamanho da redução surpreendeu especialistas. A decisão do Fed tende a impactar significativamente os mercados financeiros globais, incluindo o Brasil.

Federal Reserve montou equipe de especialistas em criptomoedas para supervisionar o setor

O vice-presidente do Federal Reserve, Michael Barr, anunciou nesta quinta-feira (9) que o Banco Central dos EUA está formando uma equipe de especialistas em criptomoedas para supervisionar o setor. Durante sua fala, Barr também destacou que muitos investidores em criptoativos têm perdido dinheiro em seus investimentos.

“Foi um lembrete para mim de que os ‘criptoativos’ não são mantidos apenas por pessoas com muito dinheiro para especular”, comentou Barr, apontando que cerca de 20% dos americanos já investem em criptomoedas.

As declarações de Barr chegam em um momento oportuno, já que o banco Silvergate anunciou na última quarta-feira (8) o encerramento de suas atividades por não suportar a pressão do mercado e dos reguladores. Barr também abordou a questão da regulamentação do setor, que ainda não foi resolvida entre agências governamentais como a SEC e a CFTC.

“Temos uma estrutura regulatória de serviços financeiros um tanto complicada nos EUA, e há várias autoridades reguladoras com supervisão das atividades de serviços financeiros. Mas sabemos o quanto é importante que as entidades interessadas em fornecer serviços financeiros com novas tecnologias se comprometam em igualdade de condições”, explicou.

Barr ressaltou ainda que as agências americanas estão trabalhando juntas para lidar com as criptomoedas, mas que os bancos devem adotar uma abordagem cuidadosa e cautelosa ao se envolver em atividades relacionadas ao setor.

As recentes declarações de Barr e de Jerome Powell, presidente do Fed, sobre a falta de transparência no setor e as fraudes na indústria demonstram que o Federal Reserve está preocupado com as criptomoedas. Com a formação da equipe de especialistas em criptomoedas, é possível que o Banco Central dos EUA comece a definir novas regras e regulamentações para o setor.