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Fim da linha? Gestoras reduzem participação no capital da Oi (OIBR3)

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A canadense Brookfield Asset Management e a BAM Re Holdings diminuíram a sua participação na Oi (OIBR3, OIBR4), informou a companhia em recuperação judicial em comunicado ao mercado.

Na qualidade de gestora de carteiras, o Brookfield e a BAM informaram que os fundos PF Fund e BAM Inc Funds alienaram ações da Oi e passaram a deter, conjuntamente, 283.006.890 ações, representativas de 4,39% do capital social da companhia, sendo 8.806.590 ações detidas pelos BAM Inc Funds, representativas de 0,14% do capital social da Oi; e 274.200.300 ações detidas pelo PF Fund, representativas de 4,25% do capital social da empresa.

“Trata-se de um investimento minoritário que não altera, ou tem a intenção de alterar, a composição do controle da companhia. A Brookfield ou os Fundos não possuem o objetivo de atingir qualquer participação acionária em particular”, aponta no documento.

BTG rebaixa Oi

O Banco BTG Pactual anunciou que está revisando a tese de investimento na Oi (OIBR3). Além disso, está atualizando o modelo e rebaixando a ação para “neutro”.

“Nosso preço-alvo revisto derivado do fluxo de caixa descontado de R$ 0,40 reflete o atraso na conclusão das vendas de ativos (prejudicando sua posição de caixa), um custo de capital mais alto, estimativas de crescimento mais baixas no segmento da ClientCo e resultados piores do que o esperado das negociações da Anatel e da venda da empresa de infraestrutura e ativos móveis.”

compartilhou o Banco BTG

De acordo com o banco, apesar da previsão de queda do Capex após as vendas realizadas, o consumo de caixa ainda deve ser alto por alguns anos. O BTG destacou os principais pesos para o fluxo de caixa da empresa:

  • investimentos para modernizar os sistemas e ajustar sua estrutura corporativa;
  • despesas relacionadas a depósitos judiciais e passivos de fundos de pensão;
  • despesas financeiras volumosas.