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Fim do real? Entenda os rumores da nova moeda comum com a Argentina

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O fim do Real chegou? Com as tratativas do presidente Luís Inácio Lula da Silva para parcerias com o governo Argentino se desenhando nos últimos dias, um forte rumor começou a circular no mercado: o surgimento de uma nova moeda única entre os dois países. Mas isso é verdade ou apenas mais uma teoria da conspiração?

O fim do Real?

Se sua preocupação é com o fim da nossa amada moeda, pode se tranquilizar. A discutida moeda comum é estudada para ser um facilitador para transações comercias entre os dois países. Reduzindo a dependência do dólar, e gerando uma melhor precificação dos ativos no mercado sul-americano, sem contar com diferença cambial nas transações. E diferente do que acontece na zona do Euro, a moeda não deve ser adotada como reserva fiduciária principal entre os países.

E também não teremos o peso argentino como nossa moeda circulante.

A moeda comum realmente vai acontecer?

Atualmente ainda não temos uma definição de que a medida será adotada em ambos os países. Apenas que os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Alberto Fernández discutem a criação da moeda e a viabilidade de implementação da estratégia econômica.

O Brasil vai “virar a Argentina”?

A grande preocupação do mercado em uma parceria nestes moldes com os “hermanos” se dá pela atual situação econômica do país, que vem sofrendo com um forte ciclo inflacionário e consequentemente, uma forte crise econômica.

A medida da Sur, nome sugerido pela moeda visa estabelecer novamente ciclos comerciais entre os dois países. Isto é, considerando a redução dos acordos comerciais entre as nações durante a pandemia e também pela crise econômica da Argentina. Com a perda de compra do peso argentino na balança comercial internacional com o dólar, a Argentina perde força de mercado, e claro potencial novos acordos financeiros.

A criação da moeda única visa estabelecer o Brasil como principal parceiro comercial da Argentina no mercado global, enquanto traz para território brasileiro um brilho comercial que atualmente está sendo ocupado pelos chineses.

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