A Fitch Ratings divulgou na última quinta (6) a remoção da Observação Negativa e emissões de debêntures de dois projetos da AES Brasil (AESB3): AES Tucano II e AES Cajuína. Além disso, também afirmou as classificações e atribuiu Perspectiva Estável aos ratings corporativos.
Recentemente, a empresa captou R$1 bilhão, através da emissão privada de ações. Assim, houve a redução do seu impacto financeiro diante da aquisição de complexos eólicos da Cúbico Brasil S.A. A transação de compra estará completa até o final deste ano e custará R$1,1 bilhão.
A AES Brasil conta com um portfólio completo de ativos de geração de energia, bem como contratos de venda a longo prazo. E isso reflete no seu perfil de crédito.
Os complexos eólicos adquiridos recentemente demonstraram baixo resultado operacional. No entanto, a Fitch Ratings acredita que a AES Brasil não necessitará da compra de energia a curto prazo, por questões contratuais. Além disso, a empresa também conta com um excelente histórico de eficiência de seus ativos.
A agência também considera que a empresa manterá o equilíbrio entre a liquidez e acesso a financiamentos, diante das suas dívidas de curto prazo e os próximos investimentos. Assim, afirma rating dos dois projetos da empresa.
AES Brasil: Resultado 2T22 e entrada da empresa no mercado de carbono
A AES Brasil (AESB3) encerrou o 2T22 seguindo a trajetória de trimestres anteriores, focando na sua estratégia de crescimento contínuo, com destaque para o despacho. Assim, liberou o início da operação comercial dos primeiros quatro aerogeradores do Complexo Eólico de Tucano. O faturamento correspondente começou a ser contabilizado a partir de julho de 2022.
Pela primeira vez, a AES Brasil comercializou, 465.807 créditos de carbono, oriundos dos parques Eólicos de Mandacaru e Salinas. Isso corresponde a aproximadamente R$ 12 milhões de receita expressa no 3T22.
Em junho, a AES Brasil realizou a emissão de R$ 950 milhões de debêntures. Além disso, inaugurou o prazo de 22 anos para projetos de geração no mercado.