A Fitch Ratings, uma das maiores agências de classificação de risco de crédito do mundo, elevou os ratings do Banco Master para ‘B+’ e ‘BBB(bra)’, ante ‘B’ e ‘BBB-(bra)’, nas escalas global e local, respectivamente. A perspectiva do rating local é positiva, enquanto a do rating global é estável.
No relatório, divulgado no dia 13, a Fitch aponta que a elevação dos ratings do Master reflete a estabilização de seu perfil financeiro, com bons patamares de liquidez, qualidade de ativos e rentabilidade, quando comparados aos pares. A Fitch observou uma melhora no perfil de negócios do banco — com melhor visibilidade de sua estratégia e das principais receitas. A agência também destacou a melhora da estrutura de captação e da liquidez do Banco Master, além de sua adequada capitalização.
Já a perspectiva positiva do rating em escala nacional considera o avanço esperado do banco em seu reposicionamento comercial. A Fitch acredita que o Master priorizará maior consistência em seu modelo de negócios a médio prazo, o que deverá contribuir para a melhoria do bom perfil financeiro do banco.
“Nossa expectativa é alta para os próximos meses e temos conseguido cada vez mais um crescimento sustentável com a nossa estratégia planejada. Temos avançado com o nosso modelo de negócios, com a diversificação de nossos produtos, canais de distribuição e também uma melhora sustentada de resultados”, afirma Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master.
O CEO do banco, Augusto Lima, afirma que “o objetivo é o de entregar soluções mais apropriadas a todos os nossos clientes, por isso temos expandido nossas verticais de negócios, com foco em crédito consignado e operações de câmbio e de crédito privado securitizadas por meio dos nossos fundos”. Além disso, outras iniciativas do Master incluem o desenvolvimento do seu braço de banco de investimento e gestão de patrimônio, combinadas com sua estratégia de expansão internacional.
No primeiro semestre de 2023, o Banco Master reportou resultado operacional próximo a R$ 453 milhões, seu melhor resultado, devido ao aumento dos ganhos de escala e ao amadurecimento de seu perfil de negócios. O índice de Capital Nível 1 do banco, por sua vez, aumentou para 12,2%, patamar em linha com o de seus pares, de uma média de quatro anos de 10,7%.
O relatório destaca que o banco ainda enfrenta o desafio de reduzir a volatilidade dos seus resultados, derivada principalmente do elevado nível de investimentos recentes, bem como dos riscos associados aos seus ativos que acarretam risco de crédito. A expectativa da Fitch é de que, com aportes de capital, o banco aumente a retenção da carteira de crédito, o que contribuirá para a manutenção de bons índices de rentabilidade a médio prazo.