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Frente com 252 parlamentares vai orientar derrubada de vetos de Lula no arcabouço fiscal

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Uma importante movimentação política está ocorrendo no cenário nacional, à medida que a Frente Parlamentar do Empreendedorismo, composta por 206 deputados e 46 senadores, planeja orientar seus membros a votar pela derrubada de vetos impostos pelo presidente Lula à lei complementar que estabelece o novo arcabouço fiscal do país. Essa iniciativa ocorre às vésperas de uma sessão do Congresso Nacional, agendada para a próxima quinta-feira (26), que será dedicada a deliberar sobre esses vetos presidenciais.

O presidente Lula sancionou a lei complementar em questão, mas não sem impor dois vetos específicos a certos trechos do texto. Um desses vetos visa conceder maior flexibilidade ao governo para realizar bloqueios em investimentos, enquanto o outro veto recai sobre a proibição de o governo prever na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a exclusão de despesas do resultado primário.

A proposta de derrubar esses vetos presidenciais reflete uma busca por equilíbrio entre as preocupações fiscais e as necessidades de flexibilidade no gerenciamento orçamentário. Portanto, abordaremos os principais aspectos dessa situação e os possíveis desdobramentos a seguir.

A frente parlamentar do empreendedorismo

A Frente Parlamentar do Empreendedorismo é uma coalizão de parlamentares que representam uma força significativa no Congresso Nacional, composta por 206 deputados e 46 senadores. Ela desempenha um papel importante ao orientar e mobilizar seus membros em torno de questões relacionadas ao ambiente de negócios, políticas fiscais e econômicas.

Os veto presidenciais e suas implicações

Os vetos impostos pelo presidente Lula a essa lei complementar têm gerado debates e discussões acaloradas. O primeiro deles busca permitir que o governo tenha maior flexibilidade na gestão orçamentária, especialmente no que diz respeito a bloqueios em investimentos. A argumentação por trás desse veto é a necessidade de adaptar a alocação de recursos conforme as demandas e as flutuações econômicas, conferindo maior margem de manobra ao governo nesse aspecto.

O segundo veto, que proibia o governo de prever na LDO a exclusão de despesas do resultado primário, levanta questões sobre a responsabilidade fiscal. Afinal, a LDO é um instrumento importante na determinação das metas fiscais do governo, e o veto poderia possibilitar maior flexibilidade na condução das finanças públicas.

A importância da sessão do congresso

A sessão do Congresso Nacional prevista para deliberar sobre esses vetos presidenciais se apresenta como um momento crítico na definição do arcabouço fiscal do país. Os resultados dessas votações terão um impacto significativo nas políticas de gastos e na gestão financeira do governo nos próximos anos.

Portanto, o cenário político se encontra em efervescência à medida que a Frente Parlamentar orienta seus membros a votar pela derrubada dos vetos presidenciais. A complexa relação entre as preocupações fiscais e a flexibilidade orçamentária se desdobra em um debate fundamental para o futuro do país. Afinal, resta aguardar a sessão do Congresso Nacional para saber qual direção o país seguirá nesse importante tópico.

Sergio Massa e Javier Milei disputam segundo turno na Argentina

CO candidato Sergio Massa terminou na frente nas eleições realizadas neste domingo (22) na Argentina, com 36,2% dos votos.

Ele vai disputar a presidência com Javier Milei, que obteve 30,19% dos votos e era o líder nas pesquisas de intenção de voto.

Em terceiro lugar ficou a candidata Patricia Bullrich, com 23,82%, seguida por Juan Schiaretti, com 7% e Myriam Bregman, com 2,66% dos votos.

Candidatos

Sergio Massa, do partido peronista União pela Pátria, é o atual ministro da Economia da Argentina. Político experiente, o advogado conquistou as primárias de seu partido depois da terceira tentativa. Massa também já foi presidente da Câmara dos Deputados.

Javier Milei, autodenominado “anarcocapitalista”, é da coalizão conservadora La Libertad Avanza, e se coloca como representante de um liberalismo extremo. Afinal, entre suas propostas estão a redução drástica de subsídios e do aparato estatal. Assim, num discurso com idas e vindas, ele já propôs o fechamento do Banco Central, a saída do Mercosul e a dolarização da economia, medida vista como inviável por economistas menos radicais.

Dessa forma, ele passou a ganhar notoriedade ao começar a dar uma série de entrevistas polêmicas e se elegeu deputado em 2021. Então, nas primárias, foi o candidato mais votado, com cerca de 30% dos votos.

*Com informações da Télam

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