A perspectiva de redução dos juros, inflação controlada e melhora da economia voltou a aquecer o mercado de fundos imobiliários no Brasil. Os FIIs já começam a sentir os efeitos da antecipação do movimento de queda da taxa de juros pelos investidores, que estão olhando cada vez mais para esse produto no mercado financeiro.
Segundo Raphael Moreira Espírito Santo, sócio da área de Direito Imobiliário do Veirano Advogados, o fenômeno da indústria de FIIs está em alta e tende a crescer.
“Antes da pandemia, com a baixa taxa de juros, notamos uma boa oferta de fundos de investimento imobiliários e uma boa aceitação e entendimento do público sobre esse produto, ainda em amadurecimento aqui no Brasil”, diz.
Notícias Relacionadas
Bancos e Fintechs
Senado reage a deputado francês que chamou carne brasileira de lixo
CRA do Senado aprova repúdio a parlamentar francês que chamou carne brasileira de lixo. Setor agropecuário exige respeito.
Bancos e Fintechs
Isenção de IR para salários até R$ 5 mil deve valer apenas em 2026
Haddad propõe isenção de IR até R$ 5 mil, mas medida depende do Congresso e só deve entrar em vigor em 2026.
Bancos e Fintechs
EUA anunciam novas sanções contra aliados de Maduro
EUA reforçam sanções contra autoridades de Maduro e formalizam apoio a Edmundo González como presidente eleito da Venezuela.
Bancos e Fintechs
Haddad anuncia pacote fiscal, mas mercado cobra detalhes
Ministro Haddad detalha pacote fiscal para economizar R$ 70 bilhões, mas mercado exige mais clareza sobre medidas.
Entre as atratividades para o investidor, o especialista aponta o investimento em um portfólio de ativos que podem ser valorizados a médio e longo prazo, além do recebimento de uma receita mensal isenta de imposto de renda.
“Presenciamos um momento de otimismo dentro do mercado imobiliário. Com a expectativa da queda dos juros, os FIIs estão voltando a captar investimentos, o que significa que eles terão dinheiro em caixa para comprar imóveis. Com isso, novas transações devem surgir”, comenta.
Investidores institucionais e pessoas físicas estão entre os maiores interessados nesse perfil de investimento, com destaque para os mercados de logística,shopping centers, lajes corporativas (escritórios) e desenvolvimento imobiliário (incorporadoras em geral).
