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Fusões e aquisições caem 20% no Sudeste em 2023, diz KPMG

O número mais recente das operações na região corresponde a 72% do total de 1.505 transações realizadas no Brasil em 2023.

As maiores fusoes e aquisicoes da Bolsa brasileira
As maiores fusoes e aquisicoes da Bolsa brasileira

A região Sudeste do Brasil registrou 1.087 fusões e aquisições em 2023, uma queda de 20% na comparação com 2022, quando foram registradas 1.364 transações. O número mais recente das operações na região corresponde a 72% do total de 1.505 transações realizadas no Brasil em 2023. São Paulo lidera nacionalmente, com 830 transações, atingindo 55% do total nacional.

Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, em 2023, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes Unidades Federativas: São Paulo (830), Minas Gerais (133), Rio de Janeiro (98) e Espírito Santo (26).

“A região Sudeste teve uma queda relevante no número de fusões e aquisições, diminuição superior à média nacional. Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram números inferiores na comparação com o ano anterior, mas Minas Gerais e Espírito Santo apresentaram dados maiores. A expectativa para o futuro é de recuperação no número de transações com a melhoria de indicadores econômicos”, afirma Pietro Moschetta, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

 

Região Sudeste 

2023

2022

São Paulo

830

1.109

Minas Gerais

133

130

Rio de Janeiro

98

106

Espírito Santo

26

19

Total Sudeste 

1.087

1.364

Total Brasil 

1.505

1.728

 

Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 1.505 fusões e aquisições de empresas em 2023, uma queda de 13% na comparação com 2022, quando foram realizadas 1.728 operações desse tipo. Apesar de 2023 ter registrado menos operações que 2022, e menos também que 2021 (1.963 transações), os números atuais são superiores a períodos anteriores: 1.117 em 2020, 1.231 em 2019, 967 em 2018, 830 em 2017, e 740 em 2016.

“Os dados evidenciam que, apesar da retomada de muitas fusões e aquisições, o ano passado foi, conforme previsto, menos aquecido que o anterior. As razões estão no aumento global de taxas de juros, que afetou a liquidez e a redução do número de transações global, e, também, em função de instabilidades geopolíticas globais. Ainda assim, devemos recuperar o número de transações em breve com a melhoria de indicadores econômicos nacionais”, afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.

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