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Fusões e aquisições caem 35% no Centro-Oeste, diz KPMG

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A região Centro-Oeste do Brasil registrou 22 fusões e aquisições no primeiro semestre de 2023, uma queda de 35% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram registradas 34 transações. Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, no primeiro semestre deste ano, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes Unidades Federativas: Goiás (10), Distrito Federal (9), Mato Grosso (3). Mato Grosso do Sul não registrou nenhuma operação nesse semestre.

“A pesquisa evidenciou que o Centro-Oeste teve uma baixa no total de fusões e aquisições. Goiás manteve bons números, comparativamente, mas houve uma queda do Distrito Federal e do Mato Grosso do Sul no período analisado. Espera-se que a região possa registrar mais negócios desse tipo nos próximos meses”, afirma Ray Souza, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

Região Centro-Oeste 1S23 1S22
Distrito Federal 9 15
Goiás 10 9
Mato Grosso 3 5
Mato Grosso do Sul 0 5
Total Centro-Oeste 22 34
Total Brasil 737 1014

Segundo a pesquisa da KPMG, com as 365 operações nacionais de fusões e aquisições do segundo trimestre, o primeiro semestre do ano atingiu 737 negócios concretizados. Considerando as 372 transações dos primeiros três meses, o cenário permaneceu estável.

“Pelos números do trimestre, o cenário de fusões e aquisições está estável, no mesmo patamar dos últimos quatros trimestres, apontando para cerca de 1.500 transações no final ano. Embora os números apresentem uma queda com relação ao semestre anterior, o cenário está com melhores perspectivas do que no início deste ano”, analisa o sócio da KPMG, Luís Motta.

De acordo com o levantamento, o setor de tecnologia da informação foi o que mais registrou operações de fusões e aquisições entre os meses de abril e junho deste ano, fechando o período com 103 negociações. Em segundo lugar, ficaram as companhias de internet com 76, e, em terceiro, instituições financeiras, com 31. No ranking, constam ainda outros setores com número relevante de transações, tais como: hospitais e laboratórios de diagnósticos (20); companhias de serviços (18); seguros (14); supermercado (6) e produtos de engenharia (5).