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Fusões e aquisições do setor financeiro aumentaram em 38,8% em 2023

O setor financeiro do Brasil registrou 200 fusões e aquisições em 2023, um aumento de 38,8% em comparação com 2022

fusoes e aquisicoes
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O setor financeiro do Brasil registrou 200 fusões e aquisições em 2023, um aumento de 38,8% em comparação com 2022, quando foram registradas 144 transações. O número mais recente das operações na região corresponde a 13,2% do total de 1.505 transações realizadas no Brasil em 2023.

Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, neste ano, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nos seguintes segmentos do setor: instituições financeiras (135), seguros (33) e negócios imobiliários (32).

“O Setor Financeiro continua ativo em sua transformação nos modelos de negócios, principalmente com o uso de tecnologia, o que tem estimulado o volume de transações na busca de uma oferta mais completa aos clientes”, analisa o sócio-líder de serviços financeiros da KPMG no Brasil, Cláudio Sertório.

 

Segmento 2023 2022
Instituições Financeiras 135 99
Seguros 33 23
Negócios Imobiliários 32 22
Total 200 144
Total Brasil 1.505 1.728

Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 1.505 fusões e aquisições de empresas em 2023, uma queda de 13% na comparação com 2022, quando foram realizadas 1.728 operações desse tipo. Apesar de 2023 ter registrado menos operações que 2022, e menos também que 2021 (1.963 transações), os números atuais são superiores a períodos anteriores: 1.117 em 2020, 1.231 em 2019, 967 em 2018, 830 em 2017, e 740 em 2016.

“Os dados evidenciam que, apesar da retomada de muitas fusões e aquisições, o ano passado foi, conforme previsto, menos aquecido que o anterior. As razões estão no aumento global de taxas de juros, que afetou a liquidez e a redução do número de transações global, e, também, em função de instabilidades geopolíticas globais. Ainda assim, devemos recuperar o número de transações em breve com a melhoria de indicadores econômicos nacionais”, afirma o sócio-líder de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, Marco André.

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