As ações da Oi finalmente tiveram seu tão sonhado parecer positivo. O Cade aprovou nesta quarta-feira (9) a venda da rede móvel da Oi (OIBR3), com voto de desempate do presidente do conselho Alexandre Cordeiro. A aprovação foi condiciona ao cumprimento do acordo de concentrações.
Mais cedo, as ações da Oi chegaram a entrar em leilão, após forte queda com os três primeiros votos contrários a operação.
O conselheiro-relator Luis Braido, que votou contra a operação, disse que a venda, se aprovada, fará com que Claro, TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3) detenham até 98% do mercado. A conselheira Paula Farani e o conselheiro Sérgio Ravagnani votaram no mesmo sentido.
A Oi está prestes a ter seu veredito definitivo. Após meses de muita espera e especulações, o “veredito” para as ações da Oi deve ser dado pelo CADE hoje. A comissão iniciou reunião às 10h00 BRT, onde o principal assunto é a deliberação da venda dos ativos da Oi móvel para o consórcio formado por Claro, Vivo e Tim.
A venda da Oi
A votação passa por seis conselheiros do CADE, e entre eles o presidente da instituição. Até a decisão do presidente, os conselheiros votaram 3 contra e 2 a favor da venda. No entanto, restava o voto do presidente do CADE, que possui o direito de minerva (desempate).
Conforme noticiado, era a tendência que o CADE aprovasse a venda, com restrições. Uma das restrições citadas é que Claro, Tim e Vivo terão de alugar para empresas menores entre 10% e 15% do espectro adquirido da Oi Móvel, afirmaram fontes ao Broadcast. A venda da Oi, segundo a companhia, é essencial para o processo de reestruturação, e o unico caminho para evitar uma possível falência da empresa.
Com a notícia as ações da Oi dispararam, batendo a faixa dos R$ 1,15 subindo 10,58%.
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