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Governo Lula estuda liberar "jogo do tigrinho"

O governo federal acredita que o Fortune Tiger pode ser oferecido pelas plataformas de apostas estabelecidas no Brasil.

Lula coletiva
Lula coletiva

O governo federal acredita que o Fortune Tiger pode ser oferecido pelas plataformas de apostas estabelecidas no Brasil.

Na última sexta-feira (12), o governo federal informou que acredita que o Fortune Tiger pode ser oferecido pelas plataformas de apostas estabelecidas no Brasil e pretende bloquear sites que ofereçam esse jogo online a partir do exterior.

Pra quem ainda não sabe, o Fortune Tiger é um tipo de caça-níquel, ou jogo de slots. Nesse tipo de jogo, os resultados devem ser definidos de forma aleatória e o prêmio deve depender exclusivamente da sorte. Os apostadores podem ganhar, mas, normalmente, a maior chance é de perder (semelhante ao que acontece, por exemplo, numa loteria, em que as chances de ganho são muito menores que as de perda.)

Atualmente, o Ministério da Fazenda diz que ainda está elaborando as normas sobre jogos online que vão definir se um determinado jogo cumpre ou não as regras para ser oferecido a partir das empresas sediadas no Brasil.

O Fortune Tiger — conhecido popularmente como jogo do tigrinho – tem quase todas as características necessárias para se enquadrar na lei das bets, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Lula em dezembro de 2023.

Na visão dessas fontes, a lei que trata das apostas esportivas abriu a possibilidade de as plataformas oferecerem jogos online como o Fortune Tiger, definidos como aqueles em que:

a) há quota fixa, ou seja, o apostador sabe quanto ganhará a depender de quanto apostar e do resultado;

b) em que o resultado é determinado de forma aleatória, a partir de um gerador randômico de números, símbolos, figuras ou objetos.

Os integrantes da Fazenda ressaltam que, atualmente, outros jogos com características semelhantes ao Fortune Tiger, que também usam roletas e símbolos, podem não ter as condições para serem oferecidos legalmente no Brasil.

Crise econômica no Governo Lula: um caminho sem saída?

Nos últimos dias, temos observado o dólar se aproximando cada vez mais de R$ 6,00, um indicador preocupante e que reflete a fragilidade da nossa economia. A inflação está em alta, e o governo Lula, em um esforço desesperado para encontrar culpados, coloca a responsabilidade no “mercado nervosinho”. No entanto, é fácil culpar um agente independente e equilibrado, que funciona com base na oferta e demanda, enquanto ignora os verdadeiros vilões: os gastos públicos descontrolados que geram uma falta de credibilidade para os investidores.

A falta de credibilidade do governo Lula no cenário internacional afasta investidores, o que agrava ainda mais a situação econômica. A confiança é um pilar fundamental para a atração de investimentos estrangeiros, e a atual administração falha em proporcionar um ambiente estável e previsível para os negócios. A saída de capital estrangeiro e a desvalorização do real são sintomas de um problema maior: a falta de confiança na capacidade do governo de gerir a economia de forma responsável.

Os gastos públicos excessivos e de baixa qualidade são as principais causas da saída de capital estrangeiro e da desvalorização do nosso câmbio. Quem paga o preço dessa irresponsabilidade fiscal? A população pobre, que sofre com a inflação e o aumento do custo de vida. É irônico que um governo que se diz social esteja punindo justamente as classes menos favorecidas, enquanto beneficia aqueles que têm capital e vivem de renda com a Selic acima de 10% ao ano. A atual administração parece mais interessada em manter uma narrativa populista do que em tomar decisões difíceis, mas necessárias.

Esse cenário é resultado de uma combinação de lobbies eficazes e um governo fraco, sem convicções claras na orientação de sua política econômica. Cortar gastos é imperativo para que o Brasil volte a crescer ou, pelo menos, pare de descer. Muitos eleitores apoiaram a candidatura de Lula na esperança de que seu terceiro mandato seguiria uma política econômica responsável. No entanto, até agora, o governo não demonstrou esse compromisso. O triste é ver que o governo está cumprindo suas promessas de campanha, que sempre foram focadas na expansão de gastos e aumento de tributação, sem uma política economia clara, os eleitores não devem ter se atentado a estes fatos.

Reduzir despesas é essencial para que o Brasil volte a crescer no nível necessário, gerando empregos e renda. Não há política social mais efetiva do que a criação de empregos, algo que o governo Lula parece não compreender. Uma reforma administrativa é a única alternativa para reduzir o alto custo da máquina pública e tornar o país mais eficiente.