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Governo Lula gasta R$ 1 bilhão com viagens internacionais em 2023

Em um ano, governo brasileiro despende R$ 1 bilhão em viagens, com R$ 164 milhões em despesas internacionais.

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Em um ano, governo brasileiro despende R$ 1 bilhão em viagens, com R$ 164 milhões em despesas internacionais.

No primeiro ano de mandato do presidente Lula, o governo brasileiro registrou um gasto significativo de aproximadamente 1 bilhão de reais em despesas de viagem. Destes, 164 milhões de reais foram destinados a viagens internacionais, incluindo pagamentos de diárias e compra de passagens, além de outras despesas relacionadas.

A maior parte dos gastos, ultrapassando 800 milhões de reais, foi investida em viagens domésticas de servidores públicos. Este elevado custo com viagens reflete tanto a necessidade de deslocamento para funções governamentais quanto a importância de manter relações internacionais ativas.

Despesas de viagem do governo brasileiro alcançam marca de 1 bilhão de reais

No primeiro ano do mandato do presidente Lula, o governo brasileiro registrou um gasto total de aproximadamente 1 bilhão de reais em despesas de viagem. Este valor inclui tanto viagens internacionais quanto deslocamentos dentro do Brasil.

As viagens internacionais, que somaram 164 milhões de reais, cobriram despesas como diárias, compra de passagens e outras necessidades relacionadas. Estes gastos são importantes para manter a presença do Brasil no cenário global, fortalecendo relações diplomáticas e participando de eventos e conferências internacionais.

Por outro lado, a maior parte do gasto, que ultrapassa os 800 milhões de reais, foi destinada a viagens domésticas de servidores públicos.

Um artigo da VEJA apontou que o governo do presidente Lula gastou mais de 24 milhões de reais em viagens internacionais nos primeiros cinco meses de seu mandato. As informações foram obtidas através da Lei de Acesso à Informação (LAI) e os valores foram convertidos para a moeda nacional com base na cotação atual do dólar.

As despesas cobrem viagens realizadas por Lula e sua comitiva para Argentina, Uruguai, Estados Unidos, China, Emirados Árabes, Portugal, Espanha e Reino Unido, ocorridas entre janeiro e maio deste ano. A viagem mais cara foi para a Inglaterra, para participar da cerimônia de coroação do rei Charles III, custando 8,9 milhões de reais, incluindo despesas com diárias, hospedagem, material de escritório, aluguel de salas de apoio e contratação de intérprete.

Outras despesas significativas incluíram 1,28 milhão de reais em hospedagem durante as viagens para Espanha e Portugal, e custos com serviços durante a visita à China, como a compra de equipamentos de áudio e a contratação de bufê para um coquetel.

O governo, até a visita ao Emirados Árabes em abril, divulgava a lista dos integrantes das comitivas que acompanharam Lula, mas depois suspendeu essa prática. A reportagem solicitou essas informações via LAI, mas não obteve sucesso. Na viagem para a China, o presidente levou 26 convidados, o maior número de acompanhantes registrado.

Cartão corporativo

Além dos gastos com passagens e comitivas, também temos que levar em consideração o famoso cartão corporativo, muito lembrado na gestão de Bolsonaro.

O Correio Braziliense publicou um artigo debatendo os gastos do governo do presidente com o cartão, que totalizam quase R$ 8 milhões nos primeiros sete meses de sua gestão. Esses gastos são justificados pela “intensa agenda internacional” de Lula, que, segundo o governo, resultou em mais de R$ 110 bilhões em novos investimentos para o Brasil.

A reportagem menciona que, de acordo com dados do Portal da Transparência, os gastos de Lula com o cartão corporativo em sete meses superaram os de seus antecessores que utilizaram o mesmo instrumento. Por exemplo, Jair Bolsonaro gastou R$ 5,3 milhões, Michel Temer R$ 3,8 milhões e Dilma Rousseff R$ 4,9 milhões no mesmo período de seus respectivos mandatos.

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência inicialmente questionou os valores reportados, afirmando que os gastos de 2023 foram inferiores aos de 2022. No entanto, uma nota posterior da Presidência justificou o aumento dos gastos devido à agenda internacional de Lula. A nota enfatiza que as viagens internacionais de Lula em 2023 resultaram diretamente em 111,5 bilhões de reais em novos investimentos para o país nos primeiros seis meses do ano.

Os gastos com o cartão corporativo referem-se principalmente a serviços de apoio de solo para aeronaves em viagens internacionais, parte do esforço da gestão atual para retomar as relações diplomáticas do Brasil com o mundo. Além de recuperar a imagem do país no exterior, o objetivo das viagens é restabelecer relações comerciais com parceiros importantes, atraindo investimentos estrangeiros em áreas estratégicas que contribuem para a recuperação do mercado interno, impulsionando a geração de emprego e renda no Brasil.

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