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Ibovespa atinge recorde; Alpargatas lidera altas

Ibovespa alcança novo recorde ao fechar com alta de 0,68%; Alpargatas se destaca com maior ganho na sessão.

imagem padrao gdi
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Ibovespa alcança novo recorde ao fechar com alta de 0,68%; Alpargatas se destaca com maior ganho na sessão.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, atingiu um novo marco histórico ao fechar com 131.083,82 pontos, registrando um aumento de 0,68%. Este desempenho positivo foi impulsionado pelo avanço das ações relacionadas ao setor de petróleo, seguindo a valorização da commodity.

Entre as ações que se destacaram, as da empresa RECV3 lideraram as maiores altas, com um ganho de 3,75%, alcançando R$ 21,03. Além disso, PETR3 e PETR4 tiveram ganhos de 2,05% e 1,24%, respectivamente. Mesmo com a queda no preço do minério de ferro, VALE3 registrou um aumento de 0,47%, encerrando a sessão a R$ 74,21.

Os principais bancos também contribuíram para o desempenho positivo do Ibovespa, com BBDC4, SANB11, ITUB4 e BBDC3 apresentando ganhos entre 0,45% e 0,75%. BBAS3, embora com menor intensidade, subiu 0,07%.

No entanto, o grande destaque da sessão foi a Alpargatas, cujas ações (ALPA4) avançaram impressionantes 6,36%, fechando a R$ 9,53. Em segundo lugar, BRKM5 teve um aumento de 4,37% após a notícia de que a Adnoc planeja dar continuidade às diligências na petroquímica a partir de janeiro.

Por outro lado, algumas ações enfrentaram perdas significativas, com BHIA3 recuando 8,33%, estendendo a tendência de queda da sessão anterior. RAIL3 e KLBN11 também figuraram na lista negativa, com quedas de 2,67% e 2,32%, respectivamente, encerrando a sessão a R$ 22,21 e R$ 21,06.

Dólar perde força diante da entrada de capital estrangeiro e aguarda importantes decisões de bancos centrais na Ásia

O mercado financeiro vivenciou uma jornada de altos e baixos nesta segunda-feira, com o dólar iniciando em valorização, mas, surpreendentemente, perdendo força ao longo do dia e encerrando próximo das mínimas. Esse movimento foi amplamente atribuído à entrada de fluxo estrangeiro, que acompanhou a valorização das commodities e impulsionou o real brasileiro, deixando os investidores intrigados.

A volatilidade no mercado de câmbio ocorreu mesmo com o aumento nos rendimentos dos Treasuries, após as declarações cautelosas do presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, que alertou sobre a prematuridade de declarar vitória na batalha para conter a inflação sem gerar uma grande recessão. Isso trouxe à tona preocupações sobre a estabilidade econômica em meio ao atual cenário de incerteza global.

Além disso, os investidores aguardam com expectativa a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil, que deve fornecer esclarecimentos sobre o comunicado anterior, que foi percebido como mais cauteloso. Além disso, as decisões de política monetária do Banco do Japão (BoJ) e do Banco Central da China (PBoC) estão no radar dos mercados internacionais.

O dólar à vista fechou o dia em queda de 0,66%, cotado a R$ 4,9048, após oscilar entre R$ 4,9513 e R$ 4,8930. Já o dólar futuro para janeiro registrou uma baixa de 0,69%, com cotação de R$ 4,9050. Enquanto isso, no cenário internacional, o índice DXY teve um pequeno avanço de 0,02%, enquanto o euro subiu 0,20%, atingindo US$ 1,0916, e a libra caiu 0,30%, sendo cotada a US$ 1,2640 em relação ao dólar americano.

No fechamento, o DI para jan/25 caiu a 10,050% (de 10,074%, na 6ªF); o jan/26, a 9,645% (9,665%); jan/27, a 9,740% (9,750%); jan/29 fecha estável a 10,180%. O jan/31 caiu a 10,450% (10,452%); e o Jan/33, a 10,580% (10,599%).

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