Ibovespa cai levemente; governo propõe medidas para crise no RS

Ibovespa:
- Fechou em leve baixa de 0,03% na segunda-feira (6), aos 128.465,69 pontos.
- Dólar comercial subiu 0,07% para R$ 5,07.
Boletim Focus:
- Projeção para a Selic subiu de 9,50% para 9,63%.
- Previsão para 2025 ficou em 9,0%.
- Estimativa para 2026 subiu de 8,63% para 8,75%.
- Projeção para 2027 permaneceu em 8,50% por 39 semanas.
Rio Grande do Sul:
- Situação de “estado de guerra” devido a enchentes.
- Senador Alessandro Vieira (MDB-SE) propôs PEC para implementar regime fiscal e financeiro extraordinário.
- Medida busca fornecer recursos para emergências ambientais locais e regionais, como inundações, deslizamentos e tempestades.

O Ibovespa fechou em leve baixa nesta segunda-feira (6), refletindo a cautela dos investidores antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O índice encerrou o dia com um recuo de 0,03%, situando-se em 128.465,69 pontos, uma redução de 42,98 pontos. O dólar comercial também capturou esse clima de incerteza, avançando 0,07% para R$ 5,07. Nos mercados internacionais, os principais índices em Nova York fecharam no azul, dando continuidade ao otimismo da sexta-feira, após dados de emprego mais fracos nos Estados Unidos.

O Boletim Focus, divulgado hoje, ofereceu uma visão das expectativas do mercado para a Selic. A projeção da taxa subiu de 9,50% para 9,63% nesta semana, enquanto a previsão para 2025 manteve-se em 9,0%. A estimativa para 2026 aumentou de 8,63% para 8,75%, e a projeção para 2027 permanece inalterada em 8,50% há 39 semanas.

No Rio Grande do Sul, o cenário é classificado pelas autoridades como um “estado de guerra”, exigindo uma resposta rápida para salvar vidas e reconstruir as áreas destruídas pelas enchentes. Em meio ao cenário fiscal fragilizado, tanto o estado quanto o governo federal buscam alternativas. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) apresentou ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para implementar regras do regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações, válidas para situações de calamidade pública nacional, como ocorreu na pandemia de Covid-19, e para emergências ambientais locais, como secas, inundações, deslizamentos e tempestades. A medida visa fornecer recursos para uma resposta coordenada e efetiva.