Ibovespa cai por influência de dados econômicos do Brasil e EUA

Ibovespa fecha em queda de 0,32%, atingindo 121.407,33 pontos, marcando seu pior desempenho do ano até agora.
Dados econômicos brasileiros e americanos não conseguem animar os investidores.
Produção Industrial e PMIs de serviços e compostos no Brasil decepcionam, reforçando expectativa de que Copom não mudará os juros este ano.
Menor volume financeiro do Ibovespa desde 2019 entre janeiro e maio reflete afastamento de investidores devido a incertezas globais e locais.
Dólar inicia em baixa, mas fecha em alta de 0,23%, atingindo R$5,29, com investidores voltando atenção para indicadores dos EUA.
Em Wall Street, índices fecham em alta, impulsionados pelo setor de tecnologia e expectativas em torno do relatório de empregos (Payroll) e possíveis cortes de juros pelo Federal Reserve.
Principais altas do Ibovespa: Petrobras, beneficiada por aumento nos preços do petróleo, e Sabesp, avançando mais de 4% com otimismo em torno da privatização.
Principais baixas do dia: Vale, devido à redução no preço do minério na China, e setor bancário, com Bradesco caindo 0,54% e Itaú Unibanco perdendo 0,19%.

O Ibovespa fechou mais uma vez em queda nesta quarta-feira (05), registrando uma baixa de 0,32% e alcançando 121.407,33 pontos, marcando seu pior desempenho do ano até o momento. A falta de entusiasmo foi alimentada pelos dados econômicos brasileiros e americanos, que não conseguiram animar os investidores.

Os números da Produção Industrial e dos Índices de Gerentes de Compras (PMIs) de serviços e compostos no Brasil decepcionaram, reforçando a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) não alterará mais os juros neste ano. Além disso, as incertezas globais e locais têm afastado os investidores, resultando no menor volume financeiro do Ibovespa desde 2019 entre janeiro e maio.

Enquanto isso, o dólar iniciou o dia em baixa, mas encerrou em alta de 0,23%, atingindo R$5,29, conforme os investidores voltaram sua atenção para os indicadores econômicos dos Estados Unidos.

Nos EUA, os índices de Wall Street fecharam em alta, impulsionados pelo setor de tecnologia e com os investidores aguardando o relatório de empregos (Payroll) na sexta-feira, além de apostarem em um possível corte de juros pelo Federal Reserve a partir de setembro.

No Brasil, as maiores altas do dia foram da Petrobras, beneficiada pelo aumento nos preços do petróleo, e da Sabesp, que avançou mais de 4% com o otimismo em torno da privatização. Por outro lado, a Vale enfrentou queda devido à redução no preço do minério na China, e o setor bancário também teve um desempenho negativo, com o Bradesco caindo 0,54% e o Itaú Unibanco perdendo 0,19%.