Ibovespa encerra primeira sessão de fevereiro em alta apoiado por Petrobras.
O Ibovespa teve um desempenho positivo na primeira sessão de fevereiro, encerrando o dia com alta de 0,57% e atingindo a máxima do dia, impulsionado pelo desempenho da Petrobras. O índice alcançou os 128.481,02 pontos, com um volume financeiro de R$ 23,7 bilhões.
Embora as ações da Petrobras tenham diminuído o ritmo de ganhos durante o dia devido a informações inicialmente equivocadas sobre um cessar-fogo na guerra em Gaza, elas retomaram força em seguida. Os papéis PETR4 registraram um aumento de 2,77%, enquanto os PETR3 subiram 1,90%. Entre os bancos, o Banco do Brasil (BBAS3) se destacou.
Petrobras impulsiona Ibovespa em sessão positiva de fevereiro
O Ibovespa começou o mês de fevereiro em uma nota positiva, encerrando a primeira sessão com um aumento de 0,57%, atingindo os 128.481,02 pontos. Esse desempenho foi amplamente apoiado pelo setor de energia, com a Petrobras liderando os ganhos.
As ações da Petrobras, representadas por PETR4 e PETR3, registraram aumentos de 2,77% e 1,90%, respectivamente, figurando entre as maiores altas do índice. Apesar de um início volátil devido a informações sobre um suposto cessar-fogo na guerra em Gaza – posteriormente desmentido – as ações da Petrobras conseguiram manter o ímpeto positivo.
No setor bancário, o Banco do Brasil (BBAS3) foi o destaque positivo do dia, com um ganho de 2,29%, enquanto outras instituições financeiras apresentaram variações mistas. Por outro lado, ações como BHIA3 e MRFG3 tiveram as maiores desvalorizações do pregão, com quedas de -2,92% e -2,23%, respectivamente.
Entre as ações que se destacaram no lado positivo, PCAR3 registrou um impressionante ganho de 6,91%, seguida por CVCB3 com 5,15% e CRFB3 com 3,36%. No geral, o mercado financeiro mostrou resiliência e continuou a ser influenciado por uma série de fatores econômicos e políticos globais, refletindo a volatilidade característica dos mercados de ações.
Dólar fecha em baixa apoiado por fluxo positivo; Juros fecham em queda
Nesta quinta-feira, o dólar teve um dia volátil, mas encerrou em baixa em relação ao real, seguindo a tendência de desvalorização da moeda americana no mercado internacional. A divisa chegou a subir pela manhã, refletindo a decisão do Federal Reserve (Fed) de não cortar os juros nos Estados Unidos em março, conforme indicado por Jerome Powell.
No entanto, no período da tarde, o dólar reverteu sua trajetória e fechou em baixa, impulsionado por um aumento no fluxo de entrada de moeda estrangeira no mercado brasileiro e pelo recuo dos juros dos Treasuries, que passaram a refletir preocupações sobre a saúde do sistema bancário americano.
O Banco Central informou que o fluxo cambial total na semana passada ficou positivo em US$ 1,509 bilhão, e no acumulado de janeiro, até o dia 26, o fluxo cambial total está positivo em US$ 6,355 bilhões. O dólar à vista encerrou o dia com queda de 0,44%, sendo cotado a R$ 4,9156. O dólar futuro para março também registrou uma queda de 0,69%, chegando a R$ 4,9270.
No cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, recuava 0,23%, enquanto o euro subia 0,55% e a libra ganhava 0,50% em relação ao dólar americano. Esses movimentos refletem a volatilidade e as incertezas nos mercados globais diante dos desenvolvimentos econômicos e geopolíticos.
Juros fecham em queda após decisões do Copom e Treasuries
Hoje, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) apresentaram uma queda significativa, reagindo às decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e às flutuações nos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos. O Copom anunciou em seu comunicado a perspectiva de mais duas reduções de 0,50 pontos percentuais na taxa Selic, como parte de sua estratégia contínua de estimular a economia brasileira.
A queda nas taxas dos Treasuries americanos também contribuiu para a tendência de baixa das taxas de juros no Brasil. No entanto, essa queda foi atenuada por fatores internacionais, como o aumento inesperado no Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial nos EUA. Embora o PMI ainda esteja na área de contração, a surpreendente melhora foi suficiente para limitar a queda nas taxas.
Outro elemento que afetou os Treasuries e, consequentemente, as taxas dos DIs, foi o resultado trimestral desfavorável do New York Community Bancorp. Isso gerou preocupações em relação aos bancos regionais nos Estados Unidos e provocou aversão ao risco nos mercados.
No fechamento do mercado, o DI para janeiro de 2025 registrou uma taxa de 9,930%, enquanto o DI para janeiro de 2026 ficou em 9,610%. Esses movimentos refletem as complexas interações entre os eventos econômicos globais e as decisões do Copom, que continuam a moldar o cenário de taxas de juros no Brasil.