Nvidia perde US$ 400 bilhões em valor de mercado
Na segunda-feira (24), a Nvidia deixou o patamar dos US$ 3 trilhões em valor, estando abaixo da Microsoft e Apple, após os seus BRDs obterem queda de 7,03%, a R$ 13,35, enquanto as ações na Bolsa de NY – NVDA – recuaram 6,68% a US$ 118,11.
De acordo com informações, a Nvidia acabou apagando mais de US$ 400 bilhões de seu valor de mercado e a fabricante de chips com IA acumula queda de 12%, além do limite de 10% que representa uma correção nas ações.
Apesar da desvalorização, a Nvidia segue subindo mais de 140% este ano, sendo considerada, até o momento, a empresa com o 2º melhor desempenho entre as listadas no S&P 500, sendo a Super Mario Computer a 1ª nesse quesito, segundo a “Bloomberg”.
Itaú faz proposta para o governo cortar R$ 145 bilhões em gastos
Nesta terça-feira (25), o Banco Itaú apresentou uma série de medidas para equilíbrio de gastos e avaliou que o governo Lula até o momento tem sido bem-sucedido na agenda de recuperação de receitas.
O banco alertou sobre o aumento das despesas e o risco para a sustentabilidade do arcabouço fiscal.
“Conjuntamente, as propostas podem economizar até R$ 145 bilhões (em valores de hoje) ao final de dois anos em 2026 (1,3% do PIB)”, afirmam economistas.
Os economistas ainda informaram sobre a velocidade de ajuste modesta pelo lado das despesas, atingindo as metas de primário demanda medidas complementares de receita. Reiterando que as metas de primário atualmente almejadas são de resultado zerado para 2024 e 2025.
Taesa obtém licença do Ibama
Na segunda-feira (24), a Taesa informou que obteve licença de instalação do Ibama para as suas subestações SE Açailândia e SE Dom Eliseu II, que dizem respeito às instalações do projeto Tangará.
De acordo com comunicado da companhia, a obtenção da licença é um importante marco para o projeto Tangará, uma vez que libera o início das obras nas subestações correspondentes.
A Taesa informou que, o projeto Tangará corresponde ao lote 3 do leilão de transmissão de energia 02/2022, realizado em dezembro de 2022 e 100% controlado pela empresa. Ele apresenta um RAP total de R$ 104,7 milhões para o ciclo 2023‐2024 e um Capex Aneel de R$ 1,17 bilhao.
Incertezas econômicas impactam investimento estrangeiro no BR
Em fevereiro deste ano, os investimentos diretos no país (IDP) totalizaram ingressos líquidos de US$ 5 bilhões. Comparando-os, portanto, com US$ 7,2 bilhões no mesmo período de 2023, conforme dados do Banco Central (BC).
Em fevereiro, os investimentos estrangeiros diretos alcançaram o menor valor para o mês desde 2021, totalizando R$ 8,7 bilhões, de acordo com o Banco Central. Os dados revelam ingressos líquidos de US$ 4,5 bilhões em participação no capital e US$ 474 milhões em operações intercompanhia.
O IDP acumulado em 12 meses atingiu US$ 62 bilhões em fevereiro de 2024, equivalente a 2,80% do PIB. Assim, representando uma queda em comparação com os US$ 74,8 bilhões registrados em fevereiro de 2023.
Ainda, em fevereiro, os investimentos na bolsa de valores brasileira apresentaram saídas líquidas de US$ 2,9 bilhões, devido a resgates líquidos de US$ 2,1 bilhões em ações e fundos de investimento. Além de US$ 857 milhões em títulos de dívida, conforme dados do BC.
Dólar “blue” atinge novo recorde na Argentina
Nesta terça-feira (25), o dólar “blue”, a referência do mercado paralelo de câmbio na Argentina, atingiu um novo pico, com a cotação de venda alcançando 1.365 pesos nas “cuevas”. Esse aumento representa uma significativa elevação em relação aos 1.330 pesos registrados no fechamento de ontem.
Vários fatores estão impulsionando essa alta, incluindo um calendário agitado de feriados recentes que impactaram a disponibilidade de recursos, além da demanda das empresas por divisas para cumprir obrigações como o pagamento de bônus e gratificações de fim de ano. Além disso, a persistente taxa de juros real negativa está incentivando investidores a buscar refúgio em moeda estrangeira.
As especulações sobre uma possível liberalização do mercado de câmbio também têm influenciado o cenário. Embora o ministro da Economia, Luis Caputo, tenha descartado essa iniciativa, o mercado continua sensível às expectativas políticas.
Economista propõe taxação mínima global de 2% sobre bilionários
O economista francês Gabriel Zucman revelou nesta terça-feira (25), uma proposta de taxação mínima global sobre bilionários, solicitada pelo Brasil durante sua presidência do G20. A medida tem como objetivo arrecadar até US$ 250 bilhões por ano, atingindo aproximadamente 3.000 dos indivíduos mais ricos do mundo.
A proposta, que será debatida em julho por ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 no Rio de Janeiro, sugere uma cobrança anual de 2% sobre a fortuna total desses bilionários. Zucman, diretor do European Union Tax Observatory, considera o plano um ponto de partida para discussões globais. Ele também propõe alternativas que poderiam ampliar a base de taxação, incluindo indivíduos com patrimônio superior a US$ 100 milhões, o que poderia aumentar a arrecadação anual em até US$ 140 bilhões.
Brasil está no 3º lugar na América do Sul em índice de prontidão para a IA
De acordo com um recente índice elaborado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil está na terceira posição entre os países da América do Sul em termos de prontidão para a inteligência artificial (IA). O ranking é liderado pelo Chile, seguido pelo Uruguai.
O índice, chamado de Índice de Preparação para IA (AIPI, na sigla em inglês), avalia o nível de preparação de 174 países para a adoção da IA. Ele considera diversos indicadores macroestruturais, incluindo infraestrutura digital, capital humano, políticas de mercado de trabalho, inovação, integração econômica, regulação e ética.
A pontuação do Brasil é de 0,50, enquanto o Chile lidera com 0,59 e o Uruguai obtém 0,55. Na sequência, temos Peru e Colômbia empatados com 0,49, seguidos por Argentina (0,47), Equador (0,44), Suriname e Guiana (0,42) e Paraguai (0,41). Bolívia (0,38) e Venezuela (0,27) estão nas últimas posições no continente.
Ibovespa fecha em queda puxado pela Vale
O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (25), com uma queda de 0,25%, fechando aos 122.331,39 pontos. O desempenho negativo do índice foi fortemente influenciado pelas ações da Vale (VALE3), que registraram queda significativa. Entretanto, o impacto foi parcialmente contrabalançado pelo bom desempenho das ações dos bancos Itaú e Banco do Brasil.