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Ibovespa sobe e Nova York estagnada

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Ibovespa registra alta enquanto Wall Street fica estável em dia com agenda esvaziada e vencimento de opções.

Em um cenário de agenda esvaziada tanto no mercado internacional quanto no brasileiro, os índices de Wall Street encerraram o dia praticamente estáveis após uma abertura com leve alta.

O Dow Jones teve uma leve alta de 0,01%, chegando aos 35.227,69 pontos, enquanto o S&P500 registrou um ganho de 0,03% aos 4.536,34 pontos. Por outro lado, o Nasdaq recuou 0,22%, fechando aos 14.032,81 pontos, refletindo o desempenho negativo do setor de tecnologia nos últimos dias.

No Brasil, o Ibovespa apresentou uma alta significativa de 1,81%, atingindo 120.216,77 pontos, próximo à máxima do ano alcançada em junho. O volume financeiro negociado foi de R$ 24,1 bilhões.

Dow Jones e S&P500 estáveis enquanto Nasdaq recua; Ibovespa próximo à máxima anual

Nesta última sessão, tanto o mercado norte-americano quanto o brasileiro enfrentaram uma agenda esvaziada e o vencimento das opções sobre ações em Wall Street, resultando em movimentos contidos e índices próximos à estabilidade.

Em Wall Street, o Dow Jones registrou uma pequena alta de apenas 0,01%, encerrando o dia com 35.227,69 pontos. O S&P500 também apresentou um ganho discreto de 0,03%, alcançando 4.536,34 pontos. Porém, o Nasdaq teve um desempenho negativo e recuou 0,22%, fechando aos 14.032,81 pontos. Esse movimento reflete a pressão enfrentada pelo setor de tecnologia nos últimos pregões.

Os retornos dos Treasuries, por sua vez, não seguiram uma direção única. Enquanto o juro do T-bond de 30 anos caiu para 3,904%, o da T-note de 2 anos subiu para 4,8629%, e o da T-note de 5 anos recuou para 4,1036%. O juro da T-note de 10 anos também cedeu, fechando em 3,835%.

No mercado doméstico brasileiro, o Ibovespa se destacou com uma alta expressiva de 1,81%, alcançando 120.216,77 pontos. Essa valorização o aproximou da máxima do ano registrada em 21 de junho, quando o índice atingiu os 120.420,75 pontos. Na semana, o Ibovespa acumulou um avanço de 2,13%.

O cenário de maior apetite por risco no mercado brasileiro foi impulsionado pelo otimismo dos investidores em relação à economia do país e aos avanços em diversos setores. O volume financeiro negociado na sessão foi de aproximadamente R$ 24,1 bilhões.

Já o dólar à vista registrou uma queda no dia e também durante a semana, em um cenário de poucos eventos domésticos e internacionais relevantes. O mercado observou com atenção a entrada de fluxo estrangeiro, que antecede as importantes decisões de política monetária que ocorrerão na próxima semana: a reunião do Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos, e do Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil, no início de agosto.

Os investidores, buscando aproveitar as oportunidades, realizaram operações de carry trade antes da provável redução da taxa básica de juros, a Selic, pelo Copom. Esse movimento de busca por ganhos com a diferença de juros entre o Brasil e outras economias ajuda a explicar parte da queda do dólar frente ao real.

Além disso, o real brasileiro foi beneficiado pelo aumento no preço do petróleo no mercado internacional e por medidas de incentivo ao consumo anunciadas pela China, que contribuíram para fortalecer a moeda nacional.

No cenário interno, o relatório bimestral de receitas e despesas foi divulgado, prevendo um déficit primário maior em 2023. No entanto, essa previsão não teve um impacto expressivo nas negociações, dado o contexto das expectativas voltadas para as decisões de política monetária.

Para a próxima semana, a agenda econômica está carregada de eventos relevantes. No Brasil, será divulgado o IPCA-15 de julho, que é um indicador-chave de inflação, e os investidores estarão atentos aos seus resultados antes da próxima decisão do Copom. No cenário internacional, os mercados acompanharão as decisões de juros do Fed, do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco do Japão (BoJ), bem como o PCE, indicador de inflação preferido pelo Fed.

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