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Inflação sobe 0,26% em setembro, puxada por aumento na gasolina

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), responsável por medir a inflação oficial do país, apresentou uma alta de 0,26% em setembro, conforme divulgado pelo IBGE. Em comparação com o mês anterior, houve um leve aumento, já que em agosto o índice havia registrado uma alta de 0,23%.

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O IPCA, índice que mede a inflação oficial do Brasil, registrou alta de 0,26% em setembro, segundo o IBGE. Aumento na gasolina influenciou o resultado.

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), responsável por medir a inflação oficial do país, apresentou uma alta de 0,26% em setembro, conforme divulgado pelo IBGE. Em comparação com o mês anterior, houve um leve aumento, já que em agosto o índice havia registrado uma alta de 0,23%.

Dentre os fatores que influenciaram esse resultado, destaca-se o aumento no preço da gasolina. Além disso, houve queda nos preços de alimentos como batata e cebola, enquanto o arroz apresentou alta. A alimentação fora de casa também teve uma elevação, porém em ritmo mais lento em relação ao mês anterior.

Alimentos como batata e cebola têm queda de preço, enquanto gasolina influencia alta da inflação

O mês de setembro trouxe novos dados sobre a inflação brasileira. O IPCA, índice que mede a inflação oficial do país, registrou uma alta de 0,26%. Esse resultado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostra uma leve aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice havia ficado em 0,23%.

Um dos principais responsáveis por essa alta foi o aumento no preço da gasolina. Por outro lado, alguns alimentos tiveram queda em seus preços, como é o caso da batata-inglesa, que caiu 10,41%, e da cebola, com queda de 8,08%. Outros produtos, como o ovo de galinha e o leite longa vida, também apresentaram redução em seus valores, com quedas de 4,96% e 4,06%, respectivamente. Em contrapartida, o arroz teve uma alta de 3,20% e o tomate de 2,89%.

A alimentação fora do lar, que inclui refeições e lanches, teve uma alta de 0,12% em setembro, desacelerando em relação a agosto, quando o índice foi de 0,22%. Entre os grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, seis apresentaram alta, com destaque para Transportes (1,40%) e Habitação (0,47%).

O IPCA é um índice crucial para a economia brasileira, pois mede a inflação para famílias urbanas com renda de 1 a 40 salários mínimos. Ele considera diversas categorias, como alimentação, habitação, saúde, transporte e educação, sendo calculado pelo IBGE desde 1980.

Reação

Reações Positivas:

  • Capital Economics: Prevê que o IPCA acumulado em 12 meses de 5,19% deve ser o pico do ciclo atual, o que pode permitir ao Banco Central continuar cortando a Selic. Acreditam que a Selic deve terminar o próximo ano em 9,50% (atualmente em 12,75%).
  • PicPay/Marco Antonio Caruso/Igor Cadilhac: Considera a leitura qualitativa favorável e corrobora o quadro benigno da inflação. A projeção de IPCA em 4,9% no fim do ano é mantida.
  • Banco Inter, Rafaela Vitoria: Observa um processo de queda maior do que o esperado na inflação de serviços. Acredita que o BC deve manter os cortes de 0,50 pp e que há espaço razoável para cortes, dado um cenário de Selic em 12,75% e inflação abaixo de 4,0% para o próximo ano.

Reações Moderadas:

  • XP Investimentos/Alexandre Maluf: Vê os dados como animadores, mas não acredita que eles acelerarão o ritmo de corte de juros de forma significativa. Considera que não é um “game changer” que vá mudar a perspectiva dos banqueiros centrais.

Reações Negativas:

  • Citi: Expressa preocupação sobre a composição da inflação, com os serviços pesando cada vez mais. Não vê a desinflação de serviços como suficiente para acelerar o corte de juros.