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Investimentos em crédito privado bateram recordes positivos

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Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), o volume de emissões de debêntures somou R$ 60,2 bilhões entre maio e junho, volume cerca de 15,5% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Ademais, CRAs e CRIs também acompanharam o movimento, com crescimento de 41%.

“A inflação pressionada e a alta da Selic contribuíram para elevar a atratividade dessas modalidades de investimento, causando grande migração de capital dos fundos multimercado, de ações e demais modalidades de renda variável para a renda fixa. Enquanto os fundos multimercado e carteiras de ações registraram saídas de R$ 61,8 bilhões e 49,5 bilhões, os fundos de renda fixa acolheram R$ 88,8 bilhões de dinheiro novo”, afirma Gabriel Nascimento, co-fundador da Ulend, Fintech especializada em investimentos em crédito privado.

Investimentos em renda fixa, especialmente as modalidades de crédito privado, obtiveram as melhores taxas de retorno do mercado no primeiro semestre do ano. Segundo dados divulgados, a TIR da carteira de crédito privado da Fintech ficou em 18,5% a.a., e seu FIDC (Ulend Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) apresentou rentabilidades de CDI + 6% a.a. nas cotas sêniores e CDI + 8% a.a. na mezanino.

Em comparativo, enquanto a rentabilidade mensal na carteira da Ulend chega a 1,48%, o Tesouro ficou em 0,92%. Já a média dos CDBs atingiu apenas 0,73% e a poupança 0,50% mensal.