De acordo com o jornal Valor Econômico, o IPO do Grupo Madero possivelmente será feito na B3 (B3SA3). Dessa forma, a companhia altera seus planos iniciais que visavam a abertura de capital na bolsa norte-americana Nasdaq. Atualmente, o grupo possui marcas super conhecidas ao redor do Brasil. São elas:
- Madero;
- O Madero Café;
- Madero Grill & Salad;
- Madero Chicken;
- Jerônimo;
- Durski;
- Ecoparada Madero.
Além disso, o objetivo inicial do Madero também visava o IPO no ano passado. Contudo, teve de ser adiado para 2021 devido o cenário ruim dado a pandemia do coronavírus. Entretanto, há possibilidade de um novo adiamento, agora para 2022.
De acordo com o jornal, o Madero ainda estaria estudando a abertura no Brasil. Portanto, há necessidade de abertura de uma janela no mercado que favorecesse o setor. Afinal, desde o início da pandemia, as medidas de lockdowns e restrições o impactaram demais. Com shoppings fechados – onde grande parte de restaurantes do gênero se encontram – o ano dessas companhias foram difíceis.
Corrupção no Madero
No final de 2020 – em outubro – a rede Madero recebeu uma multa da Controladoria Geral da União (CGU) por violar a Lei Anticorrupção.
De acordo com as publicações do Diário Oficial da União (DOU), o Madero recebeu uma punição por ter, em diversos momentos, dado vantagens indevidas – tanto em dinheiro quanto em alimentos – a servidores públicos federais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esses servidores tinham como responsabilidade fiscalizar as instalações do Madero em Balsa Nova e Ponta Grossa, no Estado do Paraná. Tais decisões foram assinadas pelo ministro da CGU, Wagner Rosário.
Portanto, vale destacar que a multa no valor de R$ 442,6 mil representa apenas 0,1% do faturamento total do Madero em 2017. Além disso, na mesma época e pelo mesmo motivo – infração da Lei Anticorrupção – a Vivo recebeu uma multa de R$ 45,747 milhões.
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