De acordo com fato relevante, a empresa de energia Raízen pretende iniciar seu processo de IPO nos próximos dias. A companhia é uma joint-venture entre a Cosan (CSAN3) e a petroleira anglo-holandesa Shell. Além disso, a companhia informou que irá descontinuar suas projeções financeiras para alinhar sua política de divulgações aos procedimentos do IPO.
A Raízen está presente em todo o Brasil e também na Argentina com a marca Shell, sendo o player número 1 em produção e comercialização de açúcar. Dessa forma, a companhia atua no mercado B2B e de aviação, cuidando da logística de terminas e portos. De acordo com a companhia, sua base de clientes soma 50 milhões.
“Em nossos parques de bioenergia extraímos o máximo da nossa biomassa. Neles, produzimos energias renováveis como: etanol, etanol 2ª geração, bioeletricidade, biogás e bioproduto. Também investimos em energia solar. Juntas, são a energia do futuro.”
diz a Raízen em seu site.
Os números da Raízen
No último ano safra – 2019/2020 – a Raízen somou uma receita líquida ajustada de R$ 30,7 bilhões no segmento de energia. Dessa forma, houve um crescimento de 37% em comparação com o período 2018/2019. De acordo com a companhia, isso se deve principalmente ao maior volume de vendas de etanol e pelos melhores preços médios tanto do etanol quanto do açúcar.
Além disso, a receita do segmento de combustíveis somou R$ 89 bilhões, com um crescimento de 4% no volume total de vendas.
Dessa forma, somando o EBITDA ajustado de ambos os segmentos, chegamos ao valor de R$ 6,1 bilhões. De acordo com a Raízen, o EBITDA do segmento de combustíveis sofreu impacto do maior volume de vendas e ganhos com a estratégia de suprimentos e vendas.
“Os investimentos totalizaram R$ 1 bilhão, destinado sobretudo à infraestrutura de suprimento e distribuição – em linha com o planejamento do ano. A rede de postos Shell encerrou 2019 com 6.578 postos.”
disse a Raízen. Tais investimentos se referem ao segmento de combustíveis.