- Itaú Asset lançou ETF de dividendos mensais, DIVD11.
- Anúncio veio após Nubank lançar ETF similar.
- Investimento em dividendos em alta no Brasil.
- DIVD11 segue Índice de Dividendos da B3 (IDIV).
- IDIV inclui 48 empresas consistentes em dividendos.
- Diferença do NDIV11 (Nubank) é o índice que acompanha.
- Ambos ETFs têm taxa de administração de 0,50%, sem taxa de performance.
- Preço inicial da cota é R$ 50, sujeito a variações.
- Retornos vêm da valorização da cota e dividendos mensais.
- Alíquota de IR é 15% para ambos casos.
- Itaú Asset tem experiência com ETFs, incluindo PIBB11 há 20 anos.
- Mercado de ETFs no Brasil representa menos de 1% da indústria de fundos.
Itaú Asset, a gestora de fundos do banco Itaú, lançou um ETF que distribuía dividendos mensalmente. Este anúncio foi feito após meses do concorrente Nubank ter lançado um ETF semelhante. Este lançamento acontece num momento em que o investimento focado em dividendos está em alta no Brasil, impulsionado por influenciadores digitais.
De acordo com a reportagem publicada pelo Valor Investe, os ETFs são fundos negociados em bolsa que rastreiam um indicador de mercado específico. Os dividendos são parte dos lucros das empresas distribuídos aos acionistas. O novo ETF, com o código DIVD11, começou a ser negociado na bolsa em 11 de junho. Seu objetivo é acompanhar o Índice de Dividendos da B3 (IDIV), que inclui 48 empresas conhecidas por distribuírem dividendos consistentes em diferentes setores.
Uma distinção chave em relação ao ETF do Nubank, o NDIV11, é o índice que cada um acompanha. Enquanto o NDIV11 segue o Ibovespa Smart Dividendos B3, o DIVD11 segue o IDIV. Ambos os ETFs têm a mesma taxa de administração de 0,50% e não possuem taxa de performance. O preço inicial da cota é de R$ 50, sujeito a variações de mercado.
Os investidores podem potencialmente obter retornos por meio da valorização da cota e dos dividendos e juros sobre capital próprio pagos mensalmente. A alíquota de Imposto de Renda para ambos os casos é de 15%.
A Itaú Asset tem um histórico significativo no mercado de ETFs, tendo lançado o primeiro ETF no Brasil, o PIBB11, há 20 anos. Atualmente, eles oferecem 22 produtos desse tipo. Apesar disso, o mercado de ETFs no Brasil ainda é pequeno em comparação com a indústria de fundos como um todo, representando menos de 1% do total de ativos sob gestão.
Como funciona a distribuição de dividendos
A distribuição de dividendos é diretamente impactada pelos lucros líquidos obtidos por uma empresa em um determinado período. De acordo com o estatuto da empresa, leis vigentes ou deliberações da assembleia de acionistas, os dividendos são estabelecidos como uma proporção dos ganhos.
Em uma situação em que a companhia não registra lucros, não há fundos disponíveis para distribuição aos acionistas. Este cenário, onde os resultados financeiros não são favoráveis, implica na ausência de dividendos a serem pagos.
Os dividendos, portanto, representam uma parte dos lucros que são retornados aos investidores como uma forma de recompensa pelo seu aporte de capital na empresa. Esta prática é comum no mundo corporativo e está sujeita à performance financeira da empresa, bem como às políticas internas de distribuição de lucros estabelecidas.