As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) registraram uma pequena queda nesta terça-feira, acompanhando o recuo dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries).
A queda ocorreu mesmo com a forte alta do dólar, e os juros americanos recuaram devido a problemas de solvência no setor de bancos médios nos EUA. O estresse no setor bancário americano pode levar a um recuo dos juros nos Estados Unidos até o fim do ano.
No Brasil, o mercado aguarda a comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom) após a manutenção da Selic em 13,75%.
Taxas de juros dos DIs recuam em meio a estresse no setor bancário dos EUA
As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em leve queda nesta terça-feira, seguindo o recuo dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries). O movimento ocorre mesmo diante da forte alta do dólar e da expectativa de mais um aperto de 0,25 ponto percentual pelo Federal Reserve (Fed) amanhã.
O recuo dos juros americanos está relacionado aos problemas de solvência no setor de bancos médios nos EUA. Após a quebra e o resgate do First Republic, o foco se voltou para o PacWest e o Western Alliance. O estresse no setor bancário americano pode levar a um recuo dos juros nos EUA até o fim do ano, e o monitoramento do CME Group mostra 85% de chances de isso acontecer.
No Brasil, o relatório Focus não apresentou alterações relevantes, com exceção da projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, que passou de 0,96% para 1%. O mercado aguarda a comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom) após a manutenção da Selic em 13,75%.
No fechamento, o DI Jan24 caiu a 13,270%, de 13,294% na última quinta-feira. O DI Jan25 cedeu a 11,985% (de 12,059%); o DI Jan26, a 11,715% (de 11,757%); o DI Jan27, a 11,805% (de 11,811%); o DI Jan29, a 12,120% (de 12,117%) e o DI Jan29 a 12,320% (de 12,341%).