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Juros futuros afundam com atividade fraca, deflação e dólar comportado

imagem padrao gdi
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Curva de juros futuros cai após dados de atividade fraca, deflação e menor pressão do dólar, refletindo expectativas de política monetária mais acomodatícia.

Os juros futuros tiveram uma queda significativa, devolvendo o prêmio de risco após um movimento altista na semana anterior. A curva de DI foi impactada por dados de atividade econômica fraca, com a queda de 2,00% do IBC-Br em maio, bem abaixo das estimativas. Além disso, o IGP-10 registrou deflação de 1,10% em julho, intensificando o cenário de baixa inflação.

Os rendimentos dos Treasuries de dez anos também recuaram e o dólar teve uma menor pressão, operando na faixa dos R$ 4,80. Esses fatores contribuíram para a queda dos juros futuros, refletindo expectativas de uma política monetária mais acomodatícia.

Queda nos juros futuros é impulsionada por dados de atividade fraca, deflação e menor pressão do dólar, sinalizando política monetária mais flexível

Os juros futuros sofreram uma forte queda, revertendo o movimento altista da semana anterior. Essa redução ocorreu em resposta a uma série de fatores, incluindo dados de atividade econômica fraca, deflação e uma menor pressão do dólar.

Pela manhã, o IBC-Br de maio registrou uma queda de 2,00%, muito abaixo das estimativas, indicando um desempenho econômico mais fraco do que o esperado. Além disso, o IGP-10 de julho apresentou uma deflação de 1,10%, um pouco mais intensa do que as projeções. Esses dados evidenciam a persistência de uma baixa inflação no país.

No mercado externo, os rendimentos dos Treasuries de dez anos também recuaram, contribuindo para o movimento de queda dos juros futuros no Brasil. Além disso, o dólar apresentou uma menor pressão, operando na faixa dos R$ 4,80, após ter alcançado a máxima de R$ 4,85 durante o dia.

Esses elementos em conjunto levaram os investidores a ajustarem suas expectativas em relação à política monetária do país, antecipando uma postura mais flexível por parte do Banco Central. Com a perspectiva de uma inflação controlada e uma atividade econômica mais fraca, o mercado passa a considerar a possibilidade de cortes nas taxas de juros.

No fechamento, o contrato de DI para jan/24 caía a 12,795% (de 12,838%); jan/25, a 10,790% (de 10,889%); jan/26, a 10,210% (de 10,298%); jan/27, a 10,240% (de 10,306%); jan/29, a 10,550% (de 10,597%); e jan/31, a 10,710% (de 10,750%).

A bolsa de Nova York teve ganhos modestos em meio a uma agenda esvaziada e pressão das commodities. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones registrou uma alta de 0,22%, fechando o pregão aos 34.585,35 pontos.

O S&P 500 teve um avanço de 0,39%, encerrando aos 4.522,79 pontos. Enquanto isso, o Nasdaq apresentou um ganho de 0,93%, chegando aos 14.244,95 pontos.

No fechamento da sessão, o dólar à vista registrou uma alta de 0,25%, encerrando o dia em R$ 4,8069. O dólar futuro para agosto apresentava uma alta de 0,34%, cotado a R$ 4,8215. No mercado internacional, o índice DXY operava em queda de 0,07%, enquanto o euro registrava ganho de 0,09% em relação ao dólar, e a libra recuava 0,16%.

No mercado financeiro desta segunda-feira, os papéis de bancos tiveram um desempenho positivo, com destaque para BTG e Santander, que registraram altas significativas.

Esses resultados foram impulsionados pelas expectativas positivas em relação aos balanços do segundo trimestre das instituições financeiras e pela redução da inadimplência do setor, beneficiado pelo programa federal Desenrola.

Enquanto isso, o IRB teve a maior queda do dia, refletindo uma desvalorização no mercado. Ações de frigoríficos também apresentaram variações negativas, após a Secretaria de Agricultura de Santa Catarina confirmar o primeiro foco de gripe aviária em ave de criação doméstica no estado. Empresas como BR Foods e JBS foram impactadas pela notícia.

Além disso, os dados que mostram a fraqueza da economia chinesa no segundo trimestre também tiveram repercussões no mercado. Ações de empresas como Vale e Usiminas sofreram perdas, refletindo a preocupação dos investidores com o desempenho da economia chinesa.

No campo da energia, os papéis da Petrobras tiveram movimentos estáveis ou apresentaram pequenas quedas. A PETR3 encerrou o dia com uma variação de apenas 0,03%, enquanto a PETR4 teve uma queda de 0,21%.

No geral, o mercado financeiro teve uma sessão movimentada, com altas e baixas em diferentes setores. Os investidores estão atentos aos resultados dos balanços corporativos e às notícias econômicas globais, que continuam a influenciar as negociações.