Os juros futuros fecharam em queda nesta segunda-feira (03), mesmo com a decisão da Opep+ de reduzir a produção de petróleo, o que pode ter impacto inflacionário.
As taxas subiram inicialmente, mas logo perderam força, acompanhando os yields dos Treasuries, que cederam após a queda maior que a esperada no PMI industrial dos EUA em março.
As declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o arcabouço fiscal, meta de inflação e um tom mais ameno em relação ao BC também ajudaram os juros domésticos a devolver um pouco mais de prêmio.
As medianas entre 2024 e 2026 não se alteraram, exceto pelo DI Jan24, que subiu com expectativa mais deteriorada no IPCA do ano no Focus
Os juros futuros apresentaram pequena queda nesta segunda-feira (03), mesmo com a decisão da Opep+ de reduzir a produção de petróleo, o que pode ter impacto inflacionário. As taxas chegaram a subir, mas logo perderam força, acompanhando os yields dos Treasuries, que cederam após a queda maior que a esperada no PMI industrial dos EUA em março.
As declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o arcabouço fiscal, meta de inflação e um tom mais ameno em relação ao BC também ajudaram os juros domésticos a devolver um pouco mais de prêmio.
“Nunca falei de meta de inflação. Penso que o cronograma ideal era resolver primeiro o fiscal”, afirmou Haddad.
A exceção foi o DI Jan24, que subiu com expectativa mais deteriorada no IPCA do ano no Focus. As medianas entre 2024 e 2026 não se alteraram.
Especialistas esperam que juros futuros continuem voláteis diante de incertezas econômicas e políticas
Os juros futuros devem continuar voláteis nos próximos dias, diante das incertezas econômicas e políticas que ainda pairam sobre o mercado.
A expectativa é que a inflação continue pressionada, o que pode levar o Banco Central a manter o ciclo de aperto monetário.
Além disso, as discussões sobre o novo arcabouço fiscal também devem continuar a influenciar os juros futuros.