IPCA-15 de maio, inferior ao esperado, leva à queda dos juros futuros e reforça possibilidade de corte na Selic.
Após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio ser registrado bem abaixo do esperado, houve uma queda nos juros futuros.
A expectativa era de 0,65%, mas o resultado veio em 0,51%, gerando uma reação positiva nos mercados. A queda de juros aconteceu pela terceira sessão consecutiva, e apostas para um corte na taxa Selic em agosto foram reforçadas. No entanto, o presidente do Banco Central, Campos Neto, evitou prever quando a Selic vai cair, apesar de admitir que o IPCA-15 veio melhor do que o esperado.
Expectativa de Redução na Taxa Selic é Reforçada após Queda Surpresa no IPCA-15
Os juros futuros fecharam em baixa pela terceira sessão consecutiva, reagindo ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio, que ficou abaixo do esperado. O índice registrou uma variação de 0,51%, contra a previsão de 0,65%.
As taxas atingiram as mínimas no meio da tarde, após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmar em entrevista à GloboNews que o IPCA-15 teve um desempenho melhor que o previsto, com uma “surpresa grande” no setor de vestuário. Contudo, ele evitou fazer previsões sobre quando a taxa Selic, a taxa básica de juros, será reduzida.
Falando simultaneamente a Campos Neto, mas em um evento na Fiesp, o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, que foi indicado à diretoria de Política Monetária do BC, afirmou que a curva de juros precifica um corte de 3,5 pontos percentuais na Selic.
Ao final do dia, houve um afastamento das taxas mínimas, mas o Depósito Interfinanceiro (DI) para Janeiro de 2026 fechou abaixo de 11%. Outras taxas de DI também fecharam em baixa: o DI para Janeiro de 2024 a 13,185%, Janeiro de 2025 a 11,470%, Janeiro de 2027 a 11,025%, Janeiro de 2029 a 11,360% e Janeiro de 2031 a 11,630%.