Juros futuros encerram a sexta-feira em baixa, com olhos voltados para a reunião do Copom e expectativa de corte da Selic.
Os juros futuros fecharam a sexta-feira em queda, após uma tentativa inicial de realização de lucros. As atenções estão voltadas para a reunião do Copom e as expectativas sobre o início de um ciclo de corte da Selic entre agosto e setembro.
Declarações otimistas sobre o PIB e a inflação, junto com o corte no preço da gasolina pela Petrobras e a forte deflação do IGP-10 em junho, contribuíram para a queda.
Incertezas sobre o novo arcabouço fiscal também influenciaram o mercado. O presidente da Câmara, Arthur Lira, discutiu pautas do governo com Lula, mas descartou mudanças no ministério.
Mercado financeiro projeta corte na Selic diante de perspectivas mais otimistas para a economia
Os juros futuros terminaram a sexta-feira em queda, apesar de uma breve tentativa de realização de lucros na parte da manhã. As expectativas estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), com grande parte do mercado projetando que um ciclo de corte na taxa Selic comece entre agosto e setembro.
O movimento descendente dos juros futuros foi apoiado por perspectivas mais otimistas para o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação. Essas projeções já incorporam o corte no preço da gasolina, anunciado pela Petrobras, e a forte deflação do IGP-10 em junho.
Ainda assim, incertezas persistem em relação ao avanço do novo arcabouço fiscal no Congresso. O texto deve sofrer mudanças no Senado e terá de voltar à Câmara para ser revisto.
Em um desenvolvimento inesperado, o presidente da Câmara, Arthur Lira, teve uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual discutiram pautas do governo no Congresso, especialmente a reforma tributária e o Carf. Lira ressaltou que não foram discutidas mudanças no ministério.
Agora, todas as atenções se voltam para a reunião do Copom na próxima quarta-feira, com a expectativa de que o comunicado traga pelo menos algum sinal de corte da Selic. A maioria dos analistas projeta que a taxa encerre o ano em 12% ou até menos.