Expectativa de votação rápida do arcabouço fiscal leva a queda nos juros futuros.
Os juros futuros tiveram uma queda expressiva, especialmente nos vencimentos mais longos, impulsionada pela expectativa de uma tramitação acelerada do arcabouço fiscal no Congresso.
As taxas caíram ainda mais após as garantias de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, líderes do Congresso, sobre a rapidez na tramitação do projeto. A queda foi mantida mesmo com a baixa do Ibovespa e a queda da moeda, que foram impactados pela piora no mercado de Nova York.
A redução nos rendimentos dos Treasuries, devido ao impasse sobre o aumento do teto da dívida dos EUA, também contribuiu para a queda das taxas dos DIs.
Clima de otimismo no Congresso impulsiona queda nos juros futuros
Os juros futuros encerraram o dia em queda, com os vencimentos mais longos apresentando a maior diminuição. O otimismo foi alimentado pela expectativa de que o texto do arcabouço fiscal passará rapidamente pelo Congresso.
As taxas acentuaram a queda no início da tarde, após as garantias dadas por Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, líderes do Congresso, de que a tramitação do projeto seria rápida.
As declarações foram feitas após uma reunião que contou também com a presença de Fernando Haddad e Roberto Campos Neto.
No final da tarde, mesmo com a queda do Ibovespa e da moeda, influenciados pelo cenário negativo em Nova York, as taxas dos DIs mantiveram-se em queda. Isso foi possível devido à redução nos retornos dos Treasuries, em meio ao impasse sobre o aumento do teto da dívida dos EUA.
No fechamento, o DI com vencimento em janeiro de 2024 caiu para 13,300%, de 13,313% no dia anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2025 caiu para 11,685% (de 11,735%); o DI com vencimento em janeiro de 2026 caiu para 11,165% (de 11,266%); o DI com vencimento em janeiro de 2027 caiu para 11,200% (de 11,331%); o DI com vencimento em janeiro de 2029 caiu para 11,510% (de 11,651%) e o DI com vencimento em janeiro de 2031 caiu para 11,710% (de 11,853%).
Esta movimentação nos juros futuros demonstra uma maior confiança dos investidores na gestão fiscal do país e na capacidade do Congresso de avançar com a legislação fiscal necessária.