Juros futuros encerram sem direção única, com curtos pressionados pelo IPCA acima do esperado e longos beneficiados pelo fluxo estrangeiro.
Os juros futuros na B3 fecharam sem direção única, com a ponta curta pressionada pelo IPCA de abril, que veio acima do esperado, reforçando a expectativa de uma taxa Selic a 13,75% por mais tempo.
A inflação oficial subiu 0,61%, contra uma expectativa de 0,55%. Quanto à ponta longa da curva de juros, analistas apontam a entrada de fluxo estrangeiro que ajudou a valorizar o real.
A perspectiva de queda de juros nos EUA neste ano e a avaliação de que o arcabouço fiscal brasileiro possa sair do Congresso melhor do que entrou, aliviaram a pressão sobre os vencimentos mais distantes.
Inflação acima do esperado pressiona juros futuros curtos; longos são beneficiados por fluxo estrangeiro
Os juros futuros encerraram a sessão de hoje na B3 sem direção única. A ponta curta foi pressionada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, que veio acima do esperado, subindo 0,61% contra uma expectativa de 0,55%. Isso reforça a expectativa de manutenção da taxa Selic a 13,75% por um período mais longo.
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Já a ponta longa da curva de juros foi beneficiada pela entrada de fluxo estrangeiro, que também valorizou o real pela quarta sessão consecutiva.
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Na semana, o movimento das taxas foi semelhante ao de sexta-feira, com alta nos juros curtos e queda nos intermediários e longos.
O DI Jan31, que nesta semana ficou pela primeira vez abaixo de 12% este ano, registrou queda de 0,28 ponto percentual no período. Já o Jan24 subiu 0,09 ponto percentual.
No fechamento, o DI Jan24 subiu para 13,290%, de 13,254% na sessão anterior. O DI Jan25 subiu para 11,690% (de 11,652%); o DI Jan26, para 11,210% (de 11,235%); o DI Jan27, para 11,270% (de 11,346%); o DI Jan29, para 11,600% (de 11,713%) e o DI Jan31 para 11,810% (de 11,941%).
