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Juros futuros sobem com ata do Fed indicando mais apertos nos EUA

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Os juros futuros avançam acompanhando o aumento dos rendimentos dos Treasuries após a divulgação da ata do Fed, que indica possíveis elevações da taxa de juros nos EUA.

Os juros futuros registraram alta durante a tarde, refletindo a leitura da ata do Federal Reserve (Fed). O documento destacou a continuidade da alta da inflação nos Estados Unidos e considerou apropriadas novas elevações da taxa de juros ainda este ano.

Segundo o banco Citi, a ata sugere que o Fomc, comitê de política monetária do Fed, deve promover dois aumentos de 25 pontos-base na taxa de juros, um em julho e outro em setembro. Essas informações impulsionaram os rendimentos dos Treasuries e exerceram pressão sobre os juros futuros no Brasil. Além disso, as articulações políticas em torno da agenda econômica no Congresso também foram acompanhadas pelos investidores.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, planeja votar a reforma tributária em breve. No fechamento, os contratos de DI apresentaram alta. O cenário doméstico também foi influenciado pelas revisões de previsão de corte da taxa Selic para agosto por parte do Barclays e do USB BB.

Ata do Fed sinaliza possíveis aumentos da taxa de juros nos EUA, impactando juros futuros e rendimentos dos Treasuries

Os juros futuros registraram uma alta significativa durante a tarde, acompanhando o movimento dos rendimentos dos Treasuries, após a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed).

O documento ressaltou que a inflação nos Estados Unidos continua em alta e indicou que seriam adequados novos aumentos da taxa de juros ainda este ano.

De acordo com análises do banco Citi, a ata do Fed sugere que o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) deve promover duas elevações de 25 pontos-base na taxa de juros, sendo uma em julho e outra em setembro.

Essa perspectiva impulsionou os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries) e exerceu pressão sobre os juros futuros no mercado brasileiro.

Além das informações do Fed, os investidores também mantiveram o radar nas articulações políticas em torno da agenda econômica no Congresso. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anunciou planos para votar a reforma tributária em breve, o que gerou expectativas e incertezas sobre as decisões que serão tomadas.

No fechamento, os contratos de DI (Depósito Interfinanceiro) apresentaram um movimento de alta. O contrato para janeiro de 2024 subiu para a máxima de 12,820%, em comparação com 12,783% do dia anterior.

Os contratos para janeiro de 2025, 2026, 2027, 2029 e 2031 também apresentaram aumentos em suas taxas de juros, refletindo a repercussão das informações do Fed e a volatilidade do mercado.

Além disso, nesta quarta-feira, o Barclays e o USB BB anteciparam suas previsões de corte da taxa Selic no Brasil. Ambas as instituições esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) inicie um ciclo de redução da taxa de juros em agosto, com um corte de 0,25 ponto percentual. Posteriormente, prevê-se um aumento no ritmo de redução para 0,50 ponto percentual nas três reuniões seguintes, que ocorrerão em setembro, novembro e dezembro.