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Juros futuros sobem com ruído fiscal de programa automotivo

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Ruído fiscal em programa automotivo causa tensão nos juros futuros; investidores preocupados com fonte de recursos do governo.

Os juros futuros atingiram níveis de tensão nesta quarta-feira devido ao ruído fiscal provocado pela ampliação do programa de subsídio à compra de carros zero km em R$ 300 milhões.

A notícia, antecipada pelo ministro Fernando Haddad em entrevista à jornalista Miriam Leitão, levanta preocupações entre os investidores sobre a origem dos recursos do governo para financiar essa expansão.

A percepção de maior risco fiscal resultou em um aumento nos juros futuros, em um momento crucial antes da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Os contratos futuros de DI refletiram essa tensão, com taxas mais elevadas em vários vencimentos, incluindo jan/24, jan/25, jan/26, jan/27, jan/29 e jan/31.

Ampliação de programa automotivo gera preocupações sobre risco fiscal e causa aumento nos juros futuros

Nesta quarta-feira, os juros futuros alcançaram picos de tensão devido ao ruído fiscal gerado pela ampliação do programa de subsídio à compra de carros zero km em R$ 300 milhões. A notícia foi antecipada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma entrevista à jornalista Miriam Leitão, que será veiculada pela GloboNews no final da noite.

A medida de expansão do programa automotivo despertou preocupações entre os investidores em relação à fonte de recursos do governo para financiar essa iniciativa. A percepção de um maior risco fiscal resultou em um aumento na tensão do mercado de juros futuros, especialmente em um momento crucial antes da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Os contratos futuros de DI refletiram essa preocupação, com taxas mais elevadas em diversos vencimentos. O DI para janeiro de 2024 encerrou o dia a 12,970%, ligeiramente acima do patamar do dia anterior após a divulgação da ata do Copom. O contrato para janeiro de 2025 subiu para 10,985%, enquanto o de janeiro de 2026 atingiu 10,370%.

Os contratos para janeiro de 2027, janeiro de 2029 e janeiro de 2031 também apresentaram elevações, fechando em 10,390%, 10,710% e 10,880%, respectivamente.