A Surf solicitou aos bancos de investimentos que participassem da IPO em julho deste ano. Conforme divulgado aqui no GDI em julho. Porém, a empresa não divulgou maiores detalhes de quando e como seria o IPO.
Como até este momento não haviam novas divulgações sobre o IPO da Surf. Um dos motivos é a liminar sendo tramitado na Justiça de São Paulo. Essa liminar impediu a realização da IPO até que os conflitos internos entre os acionistas da empresa sejam resolvidos.
Esta liminar partiu da Plintron Holdings – multinacional de soluções em nuvem e acionista com 40% da Surf- contra a acionista majoritária Maresias Participações.
Então, como consequência desta liminar, o juiz Eduardo Palma Pellegrinelli determinou que a Surf evite de realizar qualquer atividade referente aos preparatórios à abertura de capital e o IPO e proibiu que ambas empresas acionistas de fazerem qualquer transação envolvendo as ações da empresa em questão.
Decisão foi deliberada em primeira instância, mas cabe recurso por parte da Maresias Participações.
Sobre a Surf Telecom e sua acionistas
A Surf Telecom S.A. é uma empresa especializada em soluções de telecomunicação, voltada principalmente para telefonia celular de longa distancia e fixa, presente em mais de 5 mil municípios. Em 2018 expandiu em mais de 600% sua base, sendo uma das principais operadoras virtuais (MVNE) do país, utilizando a rede da TIM. Dentre os clientes que usam sua rede estão Correios Celular, Magazine Luiza (Mglu3), o Banco Inter (BIDI4), Algar Telecom Celular e Century Link.
A Plintron Holding, uma empresa de Sociedade Privada Limitada, constituída em 5 de novembro de 2015 em Cingapura e a principal atividade são Holdings de instituições não-financeiras.
Maresias Participações de Sociedade Empresária Limitada, foi fundada em 2006 pelo Sr. YON MOREIRA, no estado de São Paulo. Atualmente a empresa é constituída por 6 sócios e a principal atividade é consultoria em gestão empresarial.