- A Oi anunciou que a Ligga Telecomunicações foi a única interessada na compra da ClientCo
- A Ligga, dessa forma, ofereceu R$ 1,03 bilhões à vista
- A proposta, portanto, está submetida à avaliação dos credores
A Oi (OIBR3) anunciou nesta quarta-feira que a Ligga Telecomunicações, do Paraná, foi a única interessada na compra da ClientCo. A Ligga oferece R$ 1,03 bilhão à vista para a aquisição total.
Segundo a Oi, que está em processo de recuperação judicial, a oferta da Ligga está bem abaixo do valor mínimo exigido. Este que é de R$ 7,3 bilhões. Devido a essa discrepância, o juiz responsável pelo caso decidiu suspender a primeira rodada do processo de venda. Assim, para que a proposta seja submetida à avaliação dos credores.
A Oi ressaltou que, apesar de ser a única proposta recebida até o momento, a oferta da Ligga precisará passar por um rigoroso processo de análise para verificar sua viabilidade e adequação às necessidades da empresa e de seus credores. A decisão final sobre a aceitação ou rejeição da proposta dependerá dos resultados dessa avaliação e das negociações subsequentes.
Este movimento faz parte dos esforços contínuos da Oi para reestruturar suas operações e fortalecer sua posição financeira, visando garantir a sustentabilidade a longo prazo da empresa em meio ao complexo processo de recuperação judicial.
OIBR3: Justiça dos EUA aprova plano de Recuperação Judicial
- A Oi anunciou a aprovação que confere plena eficácia ao seu plano de recuperação judicial
- A decisão, além disso, autoriza a realização das etapas necessárias para implementação do plano
- Os credores aprovaram o plano em uma assembleia em abril e o Juízo da RJ homologou-o em maio
A Oi (OIBR3) anunciou que a Corte de Falências dos EUA do Distrito Sul de Nova York aprovou na última segunda-feira (17) uma medida que confere plena eficácia ao seu plano de recuperação judicial. A decisão também autoriza a realização das etapas necessárias para a implementação do plano.
A Corte, no entanto, enquadrou o processo no Chapter 15. Que abrange empresas devedoras nos EUA, afetando subsidiárias como Portugal Telecom Finance BV e Oi Brasil Holdings Coöperatief.
Os credores, contudo, aprovaram o plano em uma assembleia geral em abril, e o Juízo da Recuperação Judicial homologou-o em maio.
“A decisão e ordem da Corte de Falência dos Estados Unidos dispensa, ainda, a oferta e venda de valores mobiliários distribuídos no contexto do plano de RJ de requisitos de registro dos Estados Unidos que seriam aplicáveis”, aponta a nota.
OI (OIBR3) ANUNCIA APROVAÇÃO DE GRUPAMENTO DE AÇÕES
Os acionistas da Oi (OIBR3), em processo de recuperação judicial, aprovaram o grupamento das ações ordinárias da empresa na proporção de 10 para 1. Após a operação, o capital social dividir-se-á em 66 milhões de ações. Sendo, dessa forma, 64,4 milhões ordinárias e 1,6 milhão preferenciais.
Na última sexta-feira, as ações OIBR3 fecharam a R$ 0,66 e as OIBR4 a R$ 1,82. Considerando o grupamento, os valores unitários seriam, contudo, R$ 6,60 e R$ 18,20, respectivamente.
Os acionistas terão de 13 de maio a 14 de junho para ajustarem suas posições. A partir de 17 de junho, primeiro pregão subsequente ao encerramento do Período para Livre Ajuste, os investidores negociarão as ações já considerando o grupamento. A maioria aprovou a proporção mencionada, com 22.032.071 votos favoráveis e 14.772.777 votos contrários. Assim, os papéis serão negociados exclusivamente agrupados de acordo com essa proporção.