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Lula dissemina Fake News sobre dividendos: entenda

Mais uma vez, presidente Lula faz declarações imprecisas sobre Imposto de Renda, gerando debate e críticas.

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Mais uma vez, presidente Lula faz declarações imprecisas sobre Imposto de Renda, gerando debate e críticas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais uma vez, gerou controvérsia ao fazer afirmações imprecisas sobre o Imposto de Renda em uma entrevista recente.

Durante a entrevista para uma rádio na Bahia, Lula afirmou que “quem vive de dividendo não paga imposto de renda, e quem vive de salário, paga imposto de renda”. No entanto, essa afirmação não reflete a realidade tributária do Brasil.

As declarações controversas de Lula sobre o Imposto de Renda levantam dúvidas sobre sua compreensão das questões fiscais do país

Em uma entrevista recente para uma rádio na Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais uma vez, gerou controvérsia ao fazer afirmações imprecisas sobre o Imposto de Renda no Brasil. Lula afirmou que “quem vive de dividendo não paga imposto de renda, e quem vive de salário, paga imposto de renda”. No entanto, essa afirmação não corresponde à realidade tributária do país.

Especialistas em tributação rapidamente contestaram essa declaração, explicando que as empresas que distribuem dividendos pagam uma alíquota de 34% sobre o lucro corporativo. Isso significa que os impostos relacionados aos dividendos são pagos pelas empresas e não pelos indivíduos que os recebem. A afirmação de Lula, portanto, contradiz a estrutura tributária existente no Brasil, levando a preocupações sobre sua compreensão das questões fiscais.

Além disso, Lula anunciou planos para isentar do Imposto de Renda os brasileiros que ganham até 2 salários mínimos e aumentar essa faixa para R$ 5.000 até o final de seu mandato, previsto para 2026. No entanto, muitos questionam a viabilidade dessas medidas dado o atual cenário econômico do país. Tais propostas precisam passar por avaliações e aprovações no Congresso Nacional, e a capacidade de implementá-las sem prejudicar ainda mais as finanças públicas é incerta.

Lula tem um histórico de declarações polêmicas, frequentemente confrontando empresários e banqueiros em suas falas públicas. Suas afirmações recentes levantaram debates sobre a veracidade de suas propostas fiscais e sua compreensão dos sistemas tributários do Brasil. Enquanto os debates sobre reformas tributárias continuam no país, a precisão e a viabilidade das propostas de Lula continuam sendo questionadas.

Orçamento Secreto: Lula pagará R$ 25 bilhões em 2024

Ainda falando do governo Lula, o ano de 2024 marca um período crítico para a transparência fiscal no Brasil. Apesar das críticas do presidente durante a campanha eleitoral de 2022, o pagamento de emendas parlamentares sem transparência continuou e somam quase R$ 25 bilhões. Essas emendas são divididas em duas categorias principais: as emendas de comissão, que somam cerca de R$ 16,7 bilhões, e as transferências especiais, conhecidas como “emendas Pix”, totalizando R$ 8,1 bilhões.

As emendas de comissão são particularmente problemáticas devido à omissão dos nomes dos autores das indicações, revelando apenas o nome do colegiado. Isso cria uma situação semelhante ao antigo orçamento secreto, um esquema que foi amplamente criticado por sua falta de transparência. Por outro lado, as emendas Pix, apesar de terem seus autores conhecidos, sofrem de opacidade no uso dos recursos.

A situação se torna ainda mais complexa com o aumento significativo no valor das emendas, que representa um desafio para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) proposto por Lula. O montante das emendas para 2024 é inédito, viabilizado por cortes no Novo PAC, e representa um aumento em relação aos anos anteriores.

A expectativa é que o presidente Lula não vete a destinação recorde para emendas parlamentares, incluindo as modalidades sem transparência. No entanto, a continuidade dessas práticas levanta questões sobre a eficácia e a ética na alocação de recursos públicos, desafiando os princípios de transparência e responsabilidade fiscal.