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Lula elogia ditadores e os chama de "amigos"

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Presidente Lula, no Foro de São Paulo, afirma orgulho em ser chamado de “comunista” e solicita reflexão sobre erros da esquerda.

Durante a abertura do 26º Encontro do Foro de São Paulo, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva declarou que é motivo de “orgulho” ser chamado de “comunista” e enfatizou que essa denominação não o ofende.

Ele ressaltou que ser chamado de nazista, neofascista ou terrorista sim seria uma ofensa. Lula mencionou a importância do Foro de São Paulo como a primeira experiência latino-americana em que diferentes partidos de esquerda se uniram para disputar espaços políticos. No entanto, o presidente pediu uma autocrítica da esquerda sul-americana para analisar os erros cometidos nos últimos anos e aprender com eles.

Presidente Lula reforça orgulho em ser chamado de “comunista” e defende autocrítica da esquerda no Foro de São Paulo

Durante o 26º Encontro do Foro de São Paulo, realizado em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma declaração que gerou repercussão.

Lula afirmou que é motivo de “orgulho” ser chamado de “comunista” e ressaltou que essa denominação não o ofende. No entanto, ele deixou claro que ser chamado de nazista, neofascista ou terrorista seria uma ofensa.

O presidente Lula aproveitou o evento para ressaltar a importância do Foro de São Paulo, destacando que foi a primeira experiência na América Latina em que partidos de esquerda se uniram, apesar de suas diferenças, para disputar espaços políticos.

Ele lembrou que a região viveu um período de conquistas sociais e inclusão política entre os anos de 2002 e 2010, com governos progressistas em diversos países. No entanto, Lula também fez um apelo à esquerda sul-americana, pedindo uma autocrítica sobre os erros cometidos nos últimos anos.

“Entre amigos, a gente conversa pessoalmente e não faz críticas públicas, porque as críticas interessam à extrema-direita, não ao povo”, declarou. “Se nós tivermos algum problema com algum companheiro, a gente, em vez de criticá-lo publicamente, tem de conversar pessoalmente. Eu sou presidente, mas nenhum de vocês está proibido de fazer crítica a mim”, disse.

Ele mencionou a saída de presidentes de esquerda, como Rafael Correa no Equador, e a ascensão de governos de direita em países como Argentina, Chile e Bolívia. O presidente brasileiro manifestou tristeza com o impeachment de Dilma Rousseff e destacou a importância de refletir sobre os erros do passado para evitar que se repitam no futuro.

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