O Carrefour Brasil (CRFB3) divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023, revelando uma queda de 59,1% no lucro líquido em comparação com o mesmo período do ano anterior. A empresa atribui essa queda a efeitos financeiros e tributários, bem como a uma redução nas vendas. Saiba mais sobre os desafios enfrentados pela varejista e como ela está lidando com a situação.
O Carrefour Brasil (CRFB3), uma das maiores varejistas do país, divulgou recentemente seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023 (3T23), revelando um desempenho desafiador marcado por uma queda significativa no lucro líquido e no Ebitda ajustado. A empresa atribui essa queda a uma série de fatores, incluindo efeitos financeiros e tributários, bem como uma redução nas vendas.
O lucro líquido da empresa no 3T23 foi de R$ 132 milhões, representando uma queda acentuada de 59,1% em relação ao mesmo período de 2022. De acordo com a companhia, esse resultado foi fortemente impactado por efeitos financeiros e tributários, que afetaram sua rentabilidade. Além disso, a queda nas vendas também contribuiu para a pressão sobre os resultados financeiros da empresa.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado registrou uma baixa anual de 13,4%, totalizando R$ 1,47 bilhão no 3T23. Isso ficou aquém das projeções médias do consenso LSEG com analistas, que estimavam um Ebitda ajustado de R$ 1,37 bilhão. A redução no Ebitda é indicativa dos desafios enfrentados pela empresa no ambiente de negócios atual.
O resultado financeiro líquido do Carrefour Brasil foi negativo em R$ 586 milhões no terceiro trimestre de 2023, o que representa uma perda 20,9% menor em comparação com o mesmo período do ano anterior. Apesar da redução na perda, o resultado financeiro negativo ainda exerceu pressão sobre os resultados financeiros da empresa.
As vendas brutas consolidadas da varejista totalizaram R$ 28,2 bilhões no 3T23, o que representa uma queda de 3,9% em relação ao mesmo período de 2022. Essa queda nas vendas pode ser atribuída à pressão sobre os volumes de vendas e à deflação alimentar, que reduz o valor dos produtos vendidos. A deflação alimentar é um desafio significativo para varejistas que dependem fortemente das vendas de alimentos.
Quanto à rentabilidade, a margem bruta do Carrefour Brasil foi de 20,1% no trimestre encerrado em setembro, em comparação com 19,9% no mesmo período do ano anterior. No entanto, a margem Ebitda (Ebitda sobre receita) ajustada caiu de 6,4% para 5,7%. Isso reflete a pressão sobre a rentabilidade da empresa devido aos desafios enfrentados no ambiente de negócios.
É importante notar que o Carrefour Brasil concluiu a conversão de mais de 120 lojas adquiridas do Grupo BIG neste ano e agora está focado na maturação desses pontos. Essa integração pode ter tido impacto nos resultados financeiros da empresa durante o período.
As despesas gerais, com vendas e administrativas do grupo, aumentaram 3,3% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 3,7 bilhões. Esse aumento nas despesas contribuiu para a pressão sobre a rentabilidade da empresa.
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