- A companhia Iguatemi é mais uma companhia do setor de vestuário a se render ao mercado de usados;
- Afinal, a empresa anunciou na última semana, a aquisição da Etiqueta Única.
O mercado de “brechós” está a todo vapor na bolsa de valores. O grupo Arezzo&Co comprou a Troc, a Renner adquiriu a Repassa, a Enjoei abriu o capital na B3, o grupo JHSF está com a Take me a Vintage e outros gigantes mundiais, como a Gucci, estão seguindo a tendência de ter uma “loja de segunda mão” em seus conglomerados.
Se o movimento é “tendência”, não é surpreendente que está sendo bastante adotado pelas companhias. E a mais nova empresa a entrar na onda é a companhia Iguatemi.
Assim, a companhia da família Jereissati acaba de comprar 23,08% da Etiqueta Única, plataforma online de economia circular focada em produtos de luxo, por R$ 27 milhões.
Pelo acordo, o Iguatemi poderá adquirir o controle da startup em um prazo de três anos. A ideia é estreitar a relação da Etiqueta Única com o seu marketplace de luxo Iguatemi 365. As duas empresas já tinham parceria, desde o ano passado. Na qual produtos vendidos pela Etiqueta Única tinham valores convertidos em créditos para compras no marketplace do Iguatemi.
No entanto, agora isso deve se intensificar. A Etiqueta Única vende produtos de marcas como Chanel, Louis Vuitton, Gucci, entre outras 600 grifes internacionais e nacionais. Além disso, tem o modelo de cuidar de todo o processo envolvido na transação. Desse modo, desde a coleta, passando pela autenticação, higienização, precificação, venda, entrega e pós-venda.
De acordo com o comunicado enviado pelo Iguatemi ao mercado, o segmento de segunda mão tem apresentado um crescimento superior a quatro vezes o mercado regular de luxo. E isso também tem feito as peças se valorizarem muito.