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Melnick (MELK3) apresenta altas na prévia do segundo trimestre de 2023

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A Melnick Desenvolvimento Imobiliário (MELK3) divulgou que as vendas brutas e líquidas correntes totalizaram, respectivamente, R$ 129 milhões e R$ 111 milhões (representando a participação da Melnick).

A velocidade de vendas (VSO) média e a VSO de estoque atingiram 9% no segundo trimestre de 2023.

No entanto, os analistas do Itaú BBA veem a prévia da Melnick como ligeiramente negativa. A empresa não realizou lançamentos no trimestre. As vendas contratadas (participação própria) totalizaram R$ 111 milhões, em comparação com R$ 305 milhões no 1T23 e R$ 286 milhões no 2T22. Como resultado, a velocidade de vendas desacelerou para 9% (em comparação com 20% no 1T23), de acordo com os analistas.

Durante o segundo trimestre, um empreendimento residencial foi entregue, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 117 milhões e 190 unidades.

Você precisa ter ações de Construtoras: Bradesco BBI aumenta recomendações do Setor

O Bradesco BBI aumentou o preço-alvo das ações de algumas construtoras, mantendo a recomendação de compra. A Direcional teve seu preço-alvo elevado de R$ 24 para R$ 27, representando um potencial de alta de 43% em relação ao fechamento anterior. A Cury teve seu preço-alvo elevado de R$ 20 para R$ 22, com potencial de valorização de 37,7%. Já a Plano&Plano teve seu preço-alvo aumentado de R$ 7 para R$ 13, com um potencial de alta de 38,3%. Para a Tenda, o preço-alvo foi elevado de R$ 8 para R$ 15, com potencial de crescimento de 21%, e a recomendação foi mantida como neutra.

Construtora Preço-alvo (R$) Potencial de Alta (%) Recomendação
Direcional 27 43 Compra
Cury 22 37,7 Compra
Plano&Plano 13 38,3 Compra
Tenda 15 21 Neutra

Os analistas do Bradesco BBI ressaltam que as ações das construtoras de baixa renda têm apresentado um desempenho robusto ao longo do ano, com uma valorização acumulada de 89% desde janeiro. Essa performance supera o desempenho do Ibovespa, que teve um crescimento de apenas 7%, e do setor imobiliário como um todo, que registrou uma alta de 61%. Os analistas destacam que essas empresas têm se beneficiado de um cenário no qual o risco diminuiu significativamente devido à melhoria das margens e às mudanças que as favorecem no programa habitacional federal “Minha Casa Minha Vida”, bem como a criação de programas regionais, como o “Pode Entrar” em São Paulo.

No segundo trimestre, espera-se que todas as empresas continuem a apresentar um bom desempenho operacional, com um aumento no tíquete médio, o que impulsionará as margens. Além disso, Cury, Direcional e Plano&Plano podem apresentar vendas recordes, o que torna as ações atrativas mesmo com a recente valorização. No caso da Tenda, a empresa tem se reestruturado com sucesso, mas, devido à valorização de quase 200% das ações neste ano, a atratividade das ações é menor em comparação com os concorrentes, especialmente considerando que a empresa ainda precisa demonstrar maior consistência em termos operacionais.