As vendas de tokens não fungíveis (NFTs) aumentaram nos últimos tempos, atingindo US$ 25 bilhões em 2021, informou a Reuters na segunda-feira (10 de janeiro).
Isso ocorreu enquanto os ativos cripto ficaram muito mais populares, embora houvesse sinais de desaceleração do crescimento no final do ano.
Os dados vieram do rastreador de mercado DappRadar, que coleta dados de dez blockchains diferentes e registra quem possui NFTs. O volume de vendas atingiu quase US$ 25 bilhões e foi um aumento em massa de US$ 94,9 milhões a partir de 2020.
Os preços dos NFTs, que incluíam itens digitais que retratavam imagens, vídeos ou terrenos em mundos virtuais, entre outras coisas, subiram rapidamente em 2021. Por causa disso, os especuladores às vezes conseguiam gerar lucros em poucos dias.
O mundo da arte também aproveitou esse momento com NFTs vendidos em casas de leilões por milhões de dólares. Algumas das maiores marcas do mundo, incluindo Coca-Cola, também participaram desses leilões.
Houveram várias estimativas de volumes, mas é difícil estipular com exatidão a quantidade total de negociações feitas, já que algumas negociações são realizadas em blockchains não rastreadas pela DappRadar e outras foram feitas em leilões mais fechados, o que dificulta o rastreio dos dados.
Dezembro seguiu contra a tendência de baixa do bitcoin
As vendas foram maiores em agosto. A partir daí, caíram em setembro, outubro e novembro, mas voltaram a subir em dezembro, segundo números do OpenSea, o maior mercado de NFT. No entanto, os dados não parecem ter a ver com as flutuações no preço das criptomoedas, que costumam ser usadas para a compra das NFTs.
O relatório diz que comprar NFTs às vezes pode ser visto como um voto de confiança no desenvolvimento do metaverso, embora outros tenham expressado não entender por que tanto dinheiro está sendo gasto em itens que não existem no mundo real.