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Mercado livre de energia ganha mais de 7 mil novas unidades

Voltera, que gerou uma economia de cerca de R$20 milhões para seus clientes, aponta fator que tem contribuído para o crescimento.

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CEO da Voltera, comercializadora que gerou uma economia de cerca de R$20 milhões para seus clientes, aponta fator que tem contribuído para o crescimento do setor.

O mercado livre de energia segue avançando e, no primeiro quadrimestre de 2024, ganhou 7.152 novos consumidores, como apontam os dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). Segundo o levantamento, o número equivale a 97% de todas as migrações realizadas no ano passado.

A maior parte das novas adesões ocorreu nas regiões Sul e Sudeste. Os indicadores também apontam que os setores de comércio, serviços e manufaturados diversos lideraram o ranking de portabilidade no mês de abril.

Recentemente, um balanço divulgado pela Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) mostrou que o mercado livre de energia representa 41% da demanda nacional. De acordo com especialistas, o setor deve continuar crescendo nos próximos anos.

“A abertura regulatória do setor é um dos fatores que vem contribuindo para esse crescimento. Até o final do ano passado, havia um requisito mínimo de consumo, que ainda era bastante restritivo para a maioria dos clientes de energia que não eram industriais. Com o novo decreto, isso mudou e todas as empresas do grupo A passaram a ter o direito de realizar a portabilidade”, explica Alan Henn, CEO e fundador da Voltera, comercializadora de energia que, desde 2020, gerou uma economia de cerca de R$20 milhões para seus clientes.

A flexibilização do setor permite que companhias que possuem, em média, R$10 mil por mês de gastos com energia realizem a portabilidade. Por isso, comércios, escolas, faculdades, condomínios residenciais, prédios comerciais e outros negócios estão migrando para o mercado livre.

Segundo Henn, que é engenheiro elétrico formado pela USP (Universidade de São Paulo), o mercado livre entrega muitos benefícios aos consumidores quando comparado ao mercado cativo (em que os clientes são atendidos pelas distribuidoras locais), o que também impulsiona o aumento do número de novas adesões.

“O mercado livre de energia entrega preços mais baixos e estrutura regulatória sólida. Além disso, quem realiza a portabilidade pode optar por uma energia mais sustentável, sem a necessidade de investir em painéis fotovoltaicos, usinas e obras desnecessárias”, afirma.

O avanço do mercado livre e seus impactos podem ser notados diariamente por empresas e profissionais do setor.

“A Voltera cresceu mais de 100% em seu faturamento nos últimos 12 meses. Passamos das centenas de unidades consumidoras atendidas e registramos um crescimento de, aproximadamente, 400% no acesso à nossa plataforma. No último ano, geramos cerca de R$20 milhões de economia para nossos clientes e evitamos a emissão de 25 mil toneladas de CO2. Atualmente, temos uma economia estimada mensal de, aproximadamente, R$1,5 milhão para a nossa carteira de clientes”, explica Henn.

Com mais de 200 clientes em todo o Brasil, a Voltera é uma das comercializadoras que têm apoiado organizações de todo o país no processo de migração. A companhia, que realiza investimentos contínuos em tecnologia e design, adota uma abordagem integrada, oferecendo gestão eficiente e inteligência artificial para otimizar o consumo de energia.

“A Voltera surgiu de um desejo de tornar o mercado livre mais acessível para qualquer empresa no Brasil. Até então, as soluções ofertadas eram muito complexas e exclusivas aos grandes negócios. Desde o início de nossas operações, buscamos tornar a jornada do cliente mais clara e simplificada, sem burocracias e complicações. Por isso, oferecemos uma plataforma digital, que simplifica o entendimento das informações sobre consumo de energia e que oferece acesso rápido a todos os dados de energia, com o suporte da inteligência artificial para ajudar na redução e previsão dos gastos”, conclui Alan Henn.

A expectativa é que o mercado livre de energia continue crescendo nos próximos anos, impulsionado principalmente pelas pequenas e médias empresas. A flexibilização regulatória, aliada à busca por economia e sustentabilidade, deve atrair cada vez mais consumidores para esse modelo, fortalecendo ainda mais o setor.

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