O Mercado Livre anunciou um lucro líquido de US$ 359 milhões no terceiro trimestre, um aumento de 178,2% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo crescimento das receitas, especialmente no Brasil. O Brasil se destacou como um dos principais impulsionadores desse sucesso.
O Mercado Livre divulgou seus resultados do terceiro trimestre, com um lucro líquido de US$ 359 milhões, representando um impressionante crescimento de 178,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho excepcional foi impulsionado por um aumento geral nas receitas, com destaque para o mercado brasileiro.
Os analistas haviam estimado um lucro de US$ 298,1 milhões para o trimestre, tornando esse resultado ainda mais surpreendente.
André Chaves, vice-presidente sênior de desenvolvimento corporativo estratégico e relações com investidores, destacou o sólido desempenho do Mercado Livre no trimestre, enfatizando o crescimento acelerado das receitas tanto no comércio eletrônico quanto na fintech, além de em suas principais regiões geográficas.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado atingiu US$ 820 milhões, marcando um crescimento significativo de 108,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A margem operacional (Ebit) também aumentou, atingindo 18,2%, em comparação com 16,3% no segundo trimestre e 11% no mesmo período do ano passado.
A receita líquida total da empresa alcançou a marca de US$ 3,8 bilhões no trimestre, representando um crescimento de 39,8% em relação ao ano anterior. Os analistas esperavam, em média, um Ebitda de US$ 636,5 milhões e uma receita de US$ 3,6 bilhões.
Esse aumento na rentabilidade foi impulsionado pelo segmento de comércio eletrônico, com ganhos de eficiência em logística e despesas, resultado de investimentos em tecnologia nos últimos anos.
As despesas operacionais aumentaram para US$ 1,31 bilhão no trimestre, em comparação com US$ 1,05 bilhão no mesmo período do ano anterior. No entanto, Chaves enfatizou que o crescimento das despesas estava alinhado com o rápido crescimento do negócio e foi disciplinado.
Dentro do comércio eletrônico, a receita líquida no Brasil aumentou 45,2% em relação ao ano anterior, com um crescimento de 31,8% no volume de vendas (GMV). O Brasil se destacou como o destaque do trimestre, com sua participação nas receitas de marketplace do Mercado Livre subindo de cerca de 53% para quase 57% em comparação com o ano anterior. O volume de vendas no país também cresceu 37,5% em dólar em relação ao mesmo período do ano anterior.
No segmento financeiro do Mercado Livre, a receita líquida total atingiu US$ 1,6 bilhão, com um aumento de 33,2% em relação ao ano anterior. A empresa aumentou levemente o ritmo de originações de crédito e registrou um aumento de 46,9% no volume total de pagamentos (TPV).
A carteira de crédito total cresceu 22,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, chegando a US$ 3,4 bilhões. A taxa de inadimplência de até 90 dias permaneceu relativamente estável, passando de 9,9% para 10,6% em relação ao trimestre anterior. No mesmo período do ano anterior, essa taxa era de 13,1%.
O Mercado Livre está otimista em relação à Black Friday e planeja manter sua tradição de oferecer ofertas atraentes para os consumidores. No entanto, o impacto inicial do programa “Remessa Conforme”, que isenta o Imposto de Importação para compras de até US$ 50 do exterior, ainda não foi discutido em detalhes devido ao curto período de participação da empresa no programa.
Chaves também mencionou a possibilidade de aumentar a participação de produtos importados em seu marketplace no Brasil, já que algumas das vantagens fiscais para essas transações diminuíram, tornando a oferta de produtos importados mais competitiva em relação aos concorrentes.
O Mercado Livre tem uma operação especial no México dedicada a produtos importados, que representa cerca de 10% de sua operação de marketplace no país.
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