O Meu Financiamento Solar, maior fintech de crédito para energia solar fotovoltaica do país, registrou um aumento de 82% nos projetos financiados no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021.
Segundo Iasmym Jorge, gerente geral da fintech MFS, quando a comparação é por procura por financiamento, o incremento é ainda mais relevante, chegando a 318% no comparativo do mesmo período.
Em relação ao volume de originação de crédito por região, o Nordeste lidera o ranking com 38% das propostas, seguido do Sudeste (24%), Norte (18%), Centro Oeste (16%) e Sul (5%)
Além da corrida dos consumidores que querem garantir os incentivos tarifários até 2045 – possível para quem instalar um sistema solar até janeiro de 2023, conforme previsto no novo marco legal da GD (lei 14.300/2022), a gerente identifica o desejo dos consumidores de reduzir o custo com energia.
“A energia solar é uma forma de combater a inflação das tarifas. É um investimento que vai ter retorno no curto e médio prazo, mas, principalmente, no longo prazo, quando ele quitar o financiamento”, explica.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), foram instaladas 300 mil novas usinas no primeiro semestre, crescimento de 26,70% em relação a dezembro de 2021. Atualmente, há pouco mais de 1,1 milhão de sistemas fotovoltaicos em operação no Brasil, apenas 1,3% do mercado potencial.
“Esse movimento é identificado, principalmente, em pequenos e médios comércios, cuja participação na carteira de financiamento tem aumentado. Até o fim de 2021, a maioria dos clientes do Meu Financiamento Solar eram residenciais. Atualmente, as pessoas jurídicas já dividem o bolo em pé de igualdade, 50/50”, destaca.
A fintech solar financia 100% do valor da implementação dos sistemas fotovoltaicos. Para pessoas físicas, o limite é de R$ 500 mil e para pessoas jurídicas até R$ 3 milhões, com prazos de até 7 anos e carência de até 120 dias.