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Momento é vantajoso para investir no mercado imobiliário?

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O preço dos imóveis novos e usados subiu 5,66% nos 12 meses encerrados em março, segundo o Índice FipeZAP. Só em março de 2023, o preço médio aumentou 0,42% em comparação com fevereiro. Já o preço médio de venda foi de R$ 8.400/m² no mês passado e São Paulo, Vitória, Rio, Brasília e Curitiba registraram valores acima desse patamar.

Além disso, o mesmo levantamento apontou que nos últimos 12 meses, o preço do aluguel residencial do país subiu de 16,76%. Diante desse cenário, fica a dúvida: agora é um bom momento para comprar um imóvel?

Para Armando Botelho, diretor comercial da Creditú, fintech de empréstimos hipotecários, esta é a hora de investir no mercado imobiliário.

“Se o valor do imóvel está aumentando acima da inflação, como já ocorre pelo menos há oito anos, significa que vale a pena comprar imóvel mesmo com o reajuste da inflação, pois o retorno também será acima da inflação”, comenta Botelho.

Além disso, de acordo com o profissional, o momento é propício para negociar. “Com a taxa de juros alta, a Selic a 13,75% e os bancos aumentando a taxa do financiamento de aquisição de imóveis, se você tem um imóvel com valor um pouco mais alto ou já conseguiu a aprovação de crédito, você tem a oportunidade de fazer boas negociações com as incorporadoras e vendedores”, recomenda o profissional.

Porém, antes de fechar um negócio, é preciso dar um passo atrás e avaliar se será possível arcar com os custos do financiamento.

“Uma recomendação que a gente sempre dá é simular o crédito imobiliário, ou seja, submeter uma proposta antes de comprar o imóvel para saber o quanto você consegue captar. Isso pode ser feito através do site da Creditú e de bancos. A partir do momento em que você entende o quanto consegue de financiamento, você pode procurar um imóvel”, finaliza o profissional.

No ano passado, a Creditú, fintech que promete desburocratizar o acesso ao crédito e facilitar o processo de aquisição de imóveis, concedeu mais de R$ 20 milhões em originação de crédito no Brasil para 40% de brasileiros desassistidos pelos bancos, entre eles, profissionais autônomos, informais, pessoas com nome negativado e brasileiros que moram fora do país.