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Morar ou investir? Especialista revela como descobrir qual a melhor opção em cada caso

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Adquirir o primeiro imóvel é o sonho de muitas pessoas, mas é preciso ter um objetivo bem definido para fazer a melhor escolha. Para saber quais critérios devem ser levados em conta, o especialista Magno Baruk revela algumas dicas essenciais para orientá-los durante esse processo de aquisição. 

Morar ou investir? Entenda qual é a opção mais assertiva em cada opção

A fim de chegar à melhor resposta para essa questão, é necessário que o comprador alinhe a aquisição ao seu objetivo de vida, a médio e longo prazo. Tendo algumas respostas quanto ao projeto de vida, já é possível responder perguntas como: qual localização do imóvel é mais adequada? O que tenho em mente para os próximos anos? Quero um imóvel de quantos quartos? Entre outras.

“Às vezes a pessoa mora de aluguel e não quer sair do aluguel, mas ainda assim decide comprar e alugar. Às vezes a pessoa está morando de aluguel e decide comprar para morar e sair do aluguel. Cada caso é singular, existem diversos fatores que precisam ser analisados e ponderados, como: a capacidade de investimento mensal de uma parcela de financiamento, se existe ou não aporte de FGTS; se existe algum aporte de ato (sinal de entrada), além de fazer todo uma análise contextualizada no projeto individual de cada um, ou seja, às vezes a pessoa mora de aluguel e tem pretensão de morar fora do país, neste caso comprar um ativo e administrar de longe, pode não ser viável”, explica Magno Baruk, especialista no mercado imobiliário. 

A importância do passo a passo 

Depois de analisar o cenário a médio e longo prazo e identificar se é mais prudente adquirir um imóvel para morar ou investir, é preciso conhecer os perfis de imóveis mais adequados para cada um dos casos. Para investir, considerando os prós e contras, os principais modelos são: 

Imóvel usado: para quem tem interesse em adquirir para alugar, esse é um tipo de imóvel mais em conta do que os lançamentos e com uma vantagem muito interessante – a margem de negociação com o proprietário é muito maior do que com uma construtora, por exemplo. Além disso, o fato do imóvel estar pronto corrobora para um retorno de investimento mais rápido, na maioria das vezes,  sem necessidade de grandes obras. Entretanto, um dos pontos negativos é a possibilidade de problemas com a documentação, já que pode haver alguma pendência judicial que impeça a transação. 

Terreno: se o interesse é implantar algum negócio que não vá utilizar a estrutura de uma casa, é uma excelente opção. O comprador economiza em relação à compra de um terreno com casa, pode programar a construção da maneira que preferir e não fica refém de estruturas que poderiam ser mal feitas.

“Um cuidado importante para quem opta pelo terreno é procurar saber como está a documentação do loteamento e se existe alvará para construção. Fazendo isso antes de adquirir, evita futuros problemas”, acrescenta Baruk.

Imóvel na planta: o imóvel na  planta possui um valor muito interessante comparado ao mesmo imóvel depois de construído, além de haver um prazo maior para o planejamento do proprietário. Seja para alugar ou vender o imóvel depois de pronto, é preciso conhecer bem a construtora envolvida para que não haja decepções até a entrega do empreendimento. 

Já para quem tem interesse em comprar para morar, o especialista ratifica a importância de alinhar a aquisição com as noções de planejamento para os próximos anos.

“Para morar eu sempre indico e oriento que as pessoas analisem a usabilidade do imóvel. Não faz sentido a pessoa comprar um apartamento em um condomínio clube se não é compatível com sua realidade de lazer e vida. Isso pode gerar custos relevantes. Outra dica bem interessante é avaliar o atual momento da sua vida social e profissional, pois às vezes o novo imóvel pode caber no bolso, mas trazer uma dor de cabeça sendo distante do trabalho ou limitando mobilidades de lazer e cultura”, finaliza Baruk. 

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