O conselho de administração da Movida (MOVI3) aprovou, em reunião realizada hoje, R$ 53 milhões em juros sobre capital próprio. Ou seja, o que equivalente a R$ 0,1465 por ação.
Diante disso, o pagamento será realizado em 11 de outubro para acionistas posicionados em 30 de junho.
Assim, a partir de 1º de julho, os papéis serão negociados sem direito ao provento.
Movida (MOVI3): receita de aluguel de carros se aproxima dos R$ 600 milhões no 1°T22
O segmento de aluguel de carros (RAC) da Movida (MOVI3) registrou uma receita líquida de R$ 594,7 milhões no primeiro trimestre. Ou seja, crescimento de 62,9% na comparação anual. Desse modo, o salto, segundo a empresa, refletiu o aumento no valor da diária média, que foi para R$ 128,7 alta de 57% em um ano.
Assim sendo, a taxa de ocupação, entretanto, tem caído. Isto é, no primeiro trimestre de 2021 ela era de 79,3% e foi para 76,1% nos primeiros três meses do ano.
Já no terceiro trimestre do ano passado, essa ocupação chegou a 82,9%. Assim sendo, a queda foi um reflexo da maior oferta de veículos hoje da empresa.
Diante disso, na gestão e terceirização de frota a receita líquida foi de R$ 397,4 milhões, alta de 140,4% no ano. Assim, os ganhos, segundo a empresa, chegaram pela incorporação da CS Frotas, que ocorreu em agosto de 2021, assim como o crescimento de contratos privados e expansão do Movida ZeroKm.
Dessa forma, um dos destaques positivos tem sido a venda de seminovos. Isto é, fortalecido pela ainda fraca capacidade das montadoras diante da falta de componentes.
Assim sendo, a empresa vendeu 15.225 carros no trimestre, alta de 184,3% no ano e de 22,1% na comparação com o último trimestre do ano passado. Diante disso, o volume de carros vendidos é o maior desde o registrado no segundo trimestre de 2020, quando foram vendidos 18,4 mil veículos.
Portanto, o preço médio do carro vendido foi de R$ 64,415 mil, alta de 24,1% no ano, mas queda de 1,5% contra o trimestre imediatamente anterior.