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MRV (MRVE3) segue forte expansão nos EUA através de subsidiária

Ontem a MRV falou sobre seus planos de diversificação de funding e seus planos para a AHS Residential, sua subsidiária norte-americana. Confira.

imagem padrao gdi
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Na noite desta quinta-feira, 04, a MRV (MRVE3) informou que fechou o ano com o seu maior volume de vendas da história. Além disso, detalhou seus planos de diversificação e as fontes de captação de recursos dos próximos 5 anos.

No último trimestre do ano a MRV sofreu um pouco com os custos em insumos como aço, PVC e concreto. De acordo com o CEO da companhia, Rafael Menin, ao Brazil Journal, os custos “pararam de subir”. Dessa forma, grande parte dos problemas que atrapalharam a companhia está solucionado.

Hoje, o core business da MRV ainda é o Minha Casa Minha Vida, todavia, trabalha para diluir o percentual na receita. Portanto, até 2025 pretende gerar um VGV 2x maior que o core com seus negócios Urba, Luggo, Sensia e AHS. Dessa forma, diversificando o funding da companhia que hoje concentra-se no FGTS. De acordo com a MRV o objetivo é que 37,4% do funding venha do mercado (através de FIIs e REITs), 29,8% do SBPE e 32,8% do FGTS.

AHS: a aposta da MRV

A MRV (MRVE3) terminou o trimestre com um lucro líquido 30% superior ao do mesmo trimestre de 2019, somando R$ 196 milhões (clique aqui para ver o trimestre completo). Cerca de 49% desse valor – ou R$ 97 milhões – veio da venda de um condomínio em Miami pela AHS, subsidiária da MRV, que detém 90,3% do capital. Contudo, o evento não deve ser apenas um não recorrente, pois a subsidiária possui 6 empreendimentos em negociações avançadas somando US$ 249 milhões.

Rubens Menin, controlador e chairman da companhia passou semanas no Texas visitando inúmeros terrenos. Assim sendo, a AHS deve iniciar a construção de 5 condomínios no Texas, somando um VGV de US$ 373 milhões. Parece óbvio pensar no estado, afinal, o PIB do Texas é igual ao do Brasil.

“Enquanto numa cidade do Texas leva de três a seis meses para aprovar uma obra na prefeitura, nas grandes capitais brasileiras isso pode levar até três anos.”

afirmou o CEO.