A MRV (MRVE3) formalizou nesta quinta-feira, 6, sua oferta de ações (follow-on). Inicialmente, serão oferecidas 58,6 milhões de novas ações, podendo ser acrescidas em até 19,5 milhões de ações. Com base na cotação de ontem (R$ 12,79), o valor total da oferta pode variar de R$ 750 milhões a R$ 1 bilhão.
O preço por ação será determinado por meio do processo de bookbuilding, no qual serão coletadas as indicações de demanda por volume e preço junto aos investidores institucionais. Os acionistas que possuírem posição em custódia no dia 04/07 terão direito de prioridade na oferta.
O período de subscrição das ações será de 06/07 até 12/07, e cada acionista terá o direito de subscrever até 0,161616 por ação detida no dia 11/07, considerando a totalidade das ações adicionais.
A empresa declarou que pretende utilizar os recursos captados para melhorar sua estrutura de capital e investir na operação de incorporação no Brasil.
Essa oferta de ações pela MRV tem como objetivo captar recursos financeiros para fortalecer a empresa e impulsionar seus planos de crescimento e expansão. Com o investimento na melhoria da estrutura de capital, a MRV busca aprimorar sua capacidade financeira e garantir recursos adequados para sua operação e desenvolvimento no mercado imobiliário brasileiro.
Dessa forma, a MRV busca aproveitar as oportunidades do setor e reforçar sua posição como uma das maiores construtoras e incorporadoras do país. A empresa tem foco na construção de moradias populares, atuando em diversas regiões do Brasil, e espera que a captação de recursos contribua para a continuidade de seus projetos e para o crescimento de suas operações.
Em resumo, a MRV formalizou sua oferta de ações com o objetivo de captar recursos financeiros para fortalecer sua estrutura de capital e investir na operação de incorporação no Brasil. Essa iniciativa visa impulsionar o crescimento da empresa e sua atuação no mercado imobiliário, permitindo a continuidade de seus projetos e o alcance de suas metas de expansão.
Hora de comprar ações do setor?
O Bradesco BBI aumentou o preço-alvo das ações de algumas construtoras, mantendo a recomendação de compra. A Direcional teve seu preço-alvo elevado de R$ 24 para R$ 27, representando um potencial de alta de 43% em relação ao fechamento anterior. A Cury teve seu preço-alvo elevado de R$ 20 para R$ 22, com potencial de valorização de 37,7%. Já a Plano&Plano teve seu preço-alvo aumentado de R$ 7 para R$ 13, com um potencial de alta de 38,3%. Para a Tenda, o preço-alvo foi elevado de R$ 8 para R$ 15, com potencial de crescimento de 21%, e a recomendação foi mantida como neutra.
Construtora | Preço-alvo (R$) | Potencial de Alta (%) | Recomendação |
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Direcional | 27 | 43 | Compra |
Cury | 22 | 37,7 | Compra |
Plano&Plano | 13 | 38,3 | Compra |
Tenda | 15 | 21 | Neutra |
Os analistas do Bradesco BBI ressaltam que as ações das construtoras de baixa renda têm apresentado um desempenho robusto ao longo do ano, com uma valorização acumulada de 89% desde janeiro. Essa performance supera o desempenho do Ibovespa, que teve um crescimento de apenas 7%, e do setor imobiliário como um todo, que registrou uma alta de 61%. Os analistas destacam que essas empresas têm se beneficiado de um cenário no qual o risco diminuiu significativamente devido à melhoria das margens e às mudanças que as favorecem no programa habitacional federal “Minha Casa Minha Vida”, bem como a criação de programas regionais, como o “Pode Entrar” em São Paulo.
No segundo trimestre, espera-se que todas as empresas continuem a apresentar um bom desempenho operacional, com um aumento no tíquete médio, o que impulsionará as margens. Além disso, Cury, Direcional e Plano&Plano podem apresentar vendas recordes, o que torna as ações atrativas mesmo com a recente valorização. No caso da Tenda, a empresa tem se reestruturado com sucesso, mas, devido à valorização de quase 200% das ações neste ano, a atratividade das ações é menor em comparação com os concorrentes, especialmente considerando que a empresa ainda precisa demonstrar maior consistência em termos operacionais.